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Filho de Bolsonaro já falou em "ruptura mais dolorosa" do STF

O deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do candidato de extrema direita à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) – que nesta semana apareceu em um vídeo dizendo que para fechar o STF bastam "um soldado e um cabo" – já havia desqualificado os ministros da Corte, em julho; Quero ver alguém reclamar quando estiver num momento de ruptura mais doloroso do que colocar dez ministros a mais na Suprema Corte. Se esse momento chegar, quero ver quem vai para a rua fazer manifestação pelo STF, dizer 'ministro X, volta, ministro X, estamos com saudades", disse na ocasião

Filho de Bolsonaro já falou em "ruptura mais dolorosa" do STF (Foto: Will Shutter/Câmara dos Deputados)
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247 - O deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do candidato de extrema direita à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) – que nesta semana apareceu em um vídeo divulgado nas redes sociais dizendo que para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF) bastam "um soldado e um cabo" – já havia desqualificado os ministros da Corte e atacado a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, durante uma audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara, em julho.

"Com esse STF, caso o próximo presidente venha a tomar medidas e aprovar projetos que sejam contrárias ao gosto desse STF, eles vão declarar inconstitucional. E aqui a gente não vai se dobrar a eles, não. Quero ver alguém reclamar quando estiver num momento de ruptura mais doloroso do que colocar dez ministros a mais na Suprema Corte... Se esse momento chegar, quero ver quem vai para a rua fazer manifestação pelo STF, dizer 'ministro X, volta, ministro X, estamos com saudades", disse o parlamentar na ocasião.

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Na ocasião, Eduardo Bolsonaro disse que apoiava a ideia do pai, que, segundo ele, ainda era "superficial" e que ainda "não teria sido analisada" para ampliar o número de ministros do STF dos atuais onze para 21 integrantes para "equilibrar o jogo". Na discussão da Câmara, ele defendia a implantação de recibo do voto nas eleições deste ano para "evitar fraudes".

"A gente fica com mais suspeita e mais desconfianca ainda, quando a gente vê a energia gasta até pela Suprema Corte e pela procuradora-geral da República em argumentos bizarros, argumentos pífios para querer acabar com o voto impresso, uma lei que nós votamos aqui e que teve 424 deputados. Serviria para mudar a Constituição, para ser uma PEC (proposta de emenda à Constituição, que precisa de 308 votos). Aí a gente vê ministro ligando para deputado para, no momento da votação, mudar o voto impresso, argumento bizarro da procuradora-geral da República, argumento mais bizarro desenvolvido por ministro do STF", disparou.

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