CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasil

Foi a Polícia Militar!

Inqurito conclui que estudante de apenas 11 anos foi morto em ao policial sem troca de tiros, em Nova Iguau, no Rio; a prova de que ele no provocou ou reagiu; promotores pedem priso de quatro PMs

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 – O estudante Juan de Moraes foi executado durante uma operação policial em que não houve troca de tiros, concluiu a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense nesta quarta-feira. O jovem de apenas 11 anos estava junto com o irmão Wesley de Moraes, de 14 anos, na Favela Danon, em Nova Iguaçu (RJ), no dia 20 de junho, quando os policiais militares abriram fogo aparentemente sem necessidade, atingindo outras duas pessoas e matando uma delas.

No início do mês, o diretor de Polícia Técnica e Científica da Polícia Civil, Sérgio Henriques, já havia revelado, após perícia, que não foram encontrados indícios de disparos por parte de criminosos. Apenas cinco cápsulas deflagradas do mesmo calibre usado pela Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro foram encontradas no local dos crimes. O irmão de Juan foi ferido na ação e, posteriormente, incluído com o também baleado W., vendedor de 19 anos, em programas federais de proteção a testemunhas. Durante a operação que vitimou o garoto, o suposto traficante Igor de Souza Afonso, de 17 anos, também foi assassinado.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

No noite desta terça-feira, o Ministério Público do Rio pediu as prisões temporárias dos cabos Edilberto Barros do Nascimento e Rubens da Silva e dos sargentos Isaías Souza do Carmo e Ubirani Soares. Eles são acusados por dois homicídios duplamente qualificados (pelas mortes de Juan e de Igor de Souza Afonso), duas tentativas de homicídio duplamente qualificado (Wesley de Moraes e W.) e ocultação de cadáver (de Juan).

Após a operação do dia 20 de junho, os PMs envolvidos registraram o caso como auto de resistência na Delegacia de Comendador Soares (56ª DP). Apesar de Juan ter sido dado pela família com desaparecido, a perícia só foi solicitada ao local pela polícia oito dias depois da ação, o que motivou a migração do caso para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. No dia 30 de junho, uma ossada foi encontrada perto de um rio em Belford Roxo, e a perícia chegou a negar que ela fosse de Juan, mas, seis dias depois, a polícia assumiu o erro e confirmou a prova da morte do jovem.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO