Fragmentação de partidos, recorde, é aberração mundial
A fragmentação partidária brasileira atingiu seu nível mais crítico desde a redemocratização; são 30 partidos na composição da câmara, uma aberração mundial, diz o jornalista do jornal Folha de S. Paulo Vinicius Torres Freire; ele também denuncia o volume de partidos de aluguel, que inflacionam a estatística e dificultam a formação de maiorias, deixando o país refém de achacadores como Eduardo Cunha e nichos fisiológicos como o centrão
247 - A fragmentação partidária brasileira atingiu seu nível mais crítico desde a redemocratização. São 30 partidos na composição da câmara, uma aberração mundial, diz o jornalista do jornal Folha de S. Paulo Vinicius Torres Freire. Ele também denuncia o volume de partidos de aluguel, que inflacionam a estatística e dificultam a formação de maiorias, deixando o país refém de achacadores como Eduardo Cunha e nichos fisiológicos como o centrão.
Freire destaca que "a composição dos partidos ainda pode mudar até o início da próxima legislatura, entre outros motivos porque uma emenda constitucional veda o acesso de pequenos partidos a tempo de propaganda na TV e ao fundo partidário, a partir do ano que vem. Mesmo com migrações projetadas em quase uma dezena de partidos menores, porém, a fragmentação ainda seria recorde ou perto disso".
E traz algumas teses a respeito das fragmentações partidárias: "um desses indicadores é o número efetivo de partidos, proposto em 1979 pelo politólogo finlandês Markku Laakso e seu colega estoniano Rein Taagepera. Essa medida, calculada por uma fórmula matemática, leva em consideração não apenas o número de siglas partidárias (os partidos eleitorais), mas também o tamanho de cada bancada em relação ao total de cadeiras do parlamento e às demais bancadas-- isto é, seu peso relativo ponderado".
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