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Funaro detalha caixa 2 do PMDB e diz que Temer sabia de tudo

Na negociação com os procuradores da Lava Jato para virar delator, o operador Lúcio Funaro afirmou em depoimento prestado à Polícia Federal nesta semana ter administrado caixa 2 do PMDB e revelou que Michel Temer, que presidiu o partido entre 2001 e 2016, tinha conhecimento de detalhes do financiamento da legenda; ele revelou ainda como funcionavam nomeações do partido a cargos públicos, associadas a desvios de recursos; de acordo com o Palácio do Planalto, Temer "somente tinha conhecimento de doações legais ao partido"

Na negociação com os procuradores da Lava Jato para virar delator, o operador Lúcio Funaro afirmou em depoimento prestado à Polícia Federal nesta semana ter administrado caixa 2 do PMDB e revelou que Michel Temer, que presidiu o partido entre 2001 e 2016, tinha conhecimento de detalhes do financiamento da legenda; ele revelou ainda como funcionavam nomeações do partido a cargos públicos, associadas a desvios de recursos; de acordo com o Palácio do Planalto, Temer "somente tinha conhecimento de doações legais ao partido" (Foto: Gisele Federicce)
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247 - Em seu segundo depoimento à Polícia Federal, em Brasília, na última quarta-feira 14, o operador Lúcio Funaro revelou aos investigadores da Operação Lava Jato admitiu administrar caixa 2 para o PMDB e citou o nome e Michel Temer.

Segundo reportagem de Renata Mariz, do Globo, Funaro revelou que Temer, que presidiu o partido entre 2001 e 2016, tinha conhecimento de detalhes do financiamento da legenda.

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Ele revelou também como funcionavam nomeações do partido a cargos públicos, associadas a desvios de recursos. De acordo com o Palácio do Planalto, que respondeu ao jornal, Temer "somente tinha conhecimento de doações legais ao partido".

Segundo a Veja, Funaro disse também que Temer articulava esquemas de corrupção em favor do PMDB e que já se encontrou pessoalmente com o peemedebista, chegando a tratar com ele de questões referentes ao financiamento do partido.

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Funaro respondeu a todas as perguntas do delegado, por mais de quatro horas. Ele contratou um advogado e está em negociação para firmar um acordo de delação premiada.

O operador negou, no depoimento, ter recebido dinheiro da JBS para se manter calado. Mas voltou a dizer que foi sondado mais de uma vez por Geddel Vieira Lima, ex-ministro e um dos principais aliados de Temer, sobre se faria delação.

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