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Funcionária da Funai no Pará é coagida por PMs por beber cerveja

Policiais militares tratam funcionária da Fundação Nacional do Índio e seu companheiro, professor universitário, com truculência em Alter do Chão (PA); O motivo? A funcionária estava bebendo cerveja na frete de dois filhos e foi coagida pelos PMs pela "postura inadequada" 

Policiais militares tratam funcionária da Fundação Nacional do Índio e seu companheiro, professor universitário, com truculência em Alter do Chão (PA); O motivo? A funcionária estava bebendo cerveja na frete de dois filhos e foi coagida pelos PMs pela "postura inadequada"  (Foto: Charles Nisz)
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Da Envolverde - Na sexta-feira (18), uma operação especial com a Polícia Militar, a Força Tática, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros e a Vigilância Sanitária desembarcam em Alter do Chão (PA).  Ao avistarem uma mulher tomando uma latinha de cerveja na Praça 7 de setembro, ponto de encontro da cidade, aproximam-se e começam a intimidá-la por consumir bebida alcoolica na frente de crianças. Pressionada, Tábata espera pelo retorno do companheiro, que está no mercado.

Pedro chega com o terceiro filho e vê uma confusão armada. Um morador filma a discussão (aqui e aqui). Sem explicar o motivo da abordagem, eles sequer pedem os documentos do homem. Pedro, já exaltado, pede que não encostem nele, defendo-se. Em menos de 30 segundos, a polícia avalia o comportamento do pai como afrontador e declara crime de desacato e dão voz de prisão.

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A cena é constrangedora: violentamente empurrado, Pedro tem sua camiseta rasgada, é arrastado em praça pública na frente dos filhos, recebe um golpe mata leão até ser algemado e levado para a delegacia. A polícia, que poderia ter sido amiga e cuidadosa, assusta quem deve proteger. O fim de semana foi inteiro assim, com fechamento de lanchonetes, bares e restaurantes antes da hora. 

Vamos conversar sobre o que está acontecendo? Investigar o crescimento de assaltos à mão armada na vila conhecida por ter a praia de água doce mais bonita do Brasil é diferente de tratar moradores com arbitrariedade policial. A polícia em uma comunidade pequena pode conhecer os moradores e ser aprazível com turistas para defendê-los. Com esse tratamento, os únicos que não serão presos são os assaltantes, que de maneira mais óbvia, sabem exatamente onde não agir: na praça.

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Leia a íntegra da entrevista com a funcionária da Funai no site da Envolverde .

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