Gabinete do ódio de Carlos Bolsonaro quer comprar software espião israelense
Negociações foram feitas durante viagem de Jair Bolsonaro em Dubai em novembro de 2021. Carlos Bolsonaro lidera as conversas

247 - Em 14 de novembro de 2021, na ocasião da viagem de Jair Bolsonaro (PL) a Dubai, um integrante do "gabinete do ódio" visitou o stand de Israel na Dubai AirShow, uma feira espacial com as maiores empresas de aviação mundial.
Segundo Jamil Chade, do UOL, o evento funcionou como uma reunião da extrema-direita, com a participação do Brasil de Jair Bolsonaro (PL) e da Polônia.
Enquanto Bolsonaro participava da inauguração do "pavilhão Brasil" na feira, o integrante do gabinete do ódio conversava com um representante da empresa DarkMatter (matéria escura em português). O especialista em inteligência e contrainteligência, cujo nome não foi informado, responde extraoficialmente ao vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos).
A DarkMatter é composta, em sua maioria, por programadores israelenses egressos da Unidade 8200, força de hackers de elite vinculada ao exército de Israel. A companhia é a desenvolvedora de um sistema capaz de invadir computadores e celulares de alvos, inclusive quando os aparelhos estão desligados. A ferramenta seria utilizada neste ano, de eleição, para observar e atacar opositores políticos
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEO gabinete do ódio também teria discutido com outra empresa a aquisição de programas espiões, a Polus Tech, com sede na Suíça.
As negociações, no entanto, ainda não foram finalizadas nem com a empresa israelense e nem com a Polus Tech.
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