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Brasil

General Heleno confirma troca de segurança de Bolsonaro no Rio e enfraquece defesa do Planalto

O chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, confirmou à Polícia Federal que foram feitas ao menos duas trocas na segurança pessoal de Jair Bolsonaro, uma delas um mês antes da reunião ministerial de 22 de abril. Isto enfraquece tese da defesa de Bolsonaro na investigação sobre tentativa de interferência na Polícia Federal

General Augusto Heleno (Foto: Marcos Corrêa/PR)
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247 - Na reunião ministerial de 22 de abril, Bolsonaro demonstrou insatisfação com a Polícia Federal, mas sua defesa sustenta que ele se referia às dificuldades para efetuar mudanças em sua segurança no Rio. De acordo com as informações enviadas pelo general Heleno, no dia 30 de março deste ano, o GSI dispensou o coronel do Exército André Laranja Sá Corrêa da função de Diretor do Departamento de Segurança Presidencial da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial. A saída ocorreu sem dificuldades, fragilizando a defesa do presidente. Laranja Sá assumiu o comando da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada de Pelotas (RS).

Durante a reunião ministerial do dia 22 de abril, divulgada amplamente por decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, Bolsonaro cobrou mudanças no governo e pressionou o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, sob alegação de que não vai esperar ‘foder a minha família toda’.

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Heleno alegou em maio que a declaração de Bolsonaro na reunião não era uma reclamação da segurança pessoal no Rio, e sim um ‘exemplo’ de situação em que, caso houvesse oposição à troca, ele poderia demitir o ministro para que sua decisão fosse cumprida.

Mas o ofício de Heleno à PF comprova que as mudanças na segurança presidencial já tinham sido feitas, demonstrando que as cobranças de Bolsonaro na reunião ministerial se referiam à Polícia Federal. Além do coronel Laranja Sá, o general de Brigada Nilton José Batista Moreno Júnior foi exonerado em janeiro do ano passado, logo após a posse, informa o Estadão.

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O ex-ministro da Justiça Sergio Moro Moro acusa Bolsonaro de interferir politicamente no comando da PF para obter informações sigilosas. O inquérito que apura o caso deve avançar nos próximos dias, quando Celso de Mello deverá decidir sobre o pedido da PF para ouvir Bolsonaro. O decano avalia obrigar o presidente a comparecer presencialmente. 

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