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Brasil

Gilmar diz que ‘não estava preocupado’ com pedido de prisão de Lula

Ministro do STF disse não ver nenhum impedimento legal na decisão proferida por ele que suspendeu a nomeação do ex-presidente para o ministério da Casa Civil e que também "não estava preocupado" com um eventual pedido de prisão de Lula; para Gilmar Mendes, os diálogos divulgados pelo juiz Sérgio Moro envolvendo Lula e a presidente Dilma Rousseff deixam claro que a nomeação do ex-presidente como ministro visavam "torná-lo salvo" das investigações

gilmar mendes (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse não ver nenhum impedimento legal na decisão proferida por ele que suspendeu a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o ministério da Casa Civil e que também "não estava preocupado" com um eventual pedido de prisão do petista.

Segundo o ministro, que concedeu entrevista à Rádio Jovem Pan nesta segunda-feira (21), a suspensão da nomeação de Lula, devolvendo o inquérito para o juiz federal de Curitiba Sérgio Moro, só deverá ser apreciada pelo STF após a Páscoa. "Depois da Semana Santa é que essa questão será tratada pelo Supremo", disse Gilmar Mendes.

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Questionado se existe algum impedimento legal para uma eventual prisão de Lula, Gilmar respondeu que "nem estava preocupado com essa questão". Ele voltou afirmar que os diálogos divulgados por Moro envolvendo Lula e a presidente Dilma Rousseff deixam claro que a nomeação do ex-presidente para a Casa Civil visavam "torná-lo salvo" das investigações transferindo o caso para o STF em virtude do foro privilegiado.

A defesa de Lula alega que a decisão de Gilmar Mendes é nula, pois o caso deveria estar sob os cuidados do ministro relator Teori Zavascki, a quem caberia examinar a decisão de Sérgio Moro de remeter os autos ao STF. Os advogados também observam que o ministro Gilmar Mendes já havia se manifestado sobre o assunto fora dos autos, configurando o prejulgamento da causa.

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