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Brasil

Gleisi critica petistas insatisfeitos com candidatura de Boulos à prefeitura de São Paulo

Presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) confronta insatisfeitos dentro do partido em relação à candidatura do PSOL

Presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e Guilherme Boulos, principal liderança do PSOL no País (Foto: Stuckert / Editora 247)
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247 — A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann, está enfrentando resistências internas de petistas descontentes com a manutenção do apoio à candidatura de Guilherme Boulos, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), na corrida pela Prefeitura de São Paulo em 2024, informou a Folha de S.Paulo. A decisão de reiterar o respaldo ao candidato do PSOL conta com o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas não é unanimidade entre os membros do partido. >>> Ala dominante do PSOL critica Lula e 'governabilidade a qualquer custo'

Os debates acalorados ocorreram durante uma reunião do grupo de trabalho eleitoral do PT realizada no final de junho. Além das incertezas em relação ao acordo com Boulos, também surgiram questionamentos sobre os acertos que garantiram o apoio à reeleição dos prefeitos Eduardo Paes (PSD) no Rio de Janeiro e João Campos (PSB) no Recife.

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Gleisi Hoffmann, ao defender a continuidade do acordo firmado previamente com Boulos, destacou que o candidato do PSOL havia aberto mão de suas ambições políticas em 2020, em favor da candidatura de Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo. Na ocasião, Lula também endossou esse pacto. A presidente do PT enfatizou que o momento não é propício para questionamentos e divisões internas, alertando que essas atitudes poderiam beneficiar o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e fortalecer a direita.

De acordo com Gleisi, a candidatura de Boulos representa uma oportunidade para o PT reverter o cenário político atual, em que forças conservadoras têm ganhado terreno. Ela ressaltou que o partido não possui outro nome com a mesma relevância política do candidato do PSOL para enfrentar as eleições municipais.

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Entretanto, as críticas ao acordo e as dissidências partem de membros influentes dentro do PT. O secretário de Comunicação do partido, Jilmar Tatto, expressou descontentamento com o papel desempenhado por dirigentes petistas nas eleições de 2020, onde obteve uma votação abaixo das expectativas na corrida pela Prefeitura de São Paulo, atribuindo isso a uma suposta falta de apoio e traição por parte de Lula e Gleisi. Já o deputado federal Washington Quaquá (RJ), vice-presidente do PT, acredita que uma candidatura de direita poderia ser menos prejudicial ao partido e à aliança com o PSOL.

Apesar das controvérsias internas, Gleisi Hoffmann reafirmou a posição do PT e defendeu a coesão interna em prol das eleições de 2024. A presidente do partido enfatizou a importância de fortalecer o campo político para enfrentar os desafios eleitorais do próximo ano.

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Enquanto o PT busca consolidar sua estratégia política e as alianças, o pré-candidato Guilherme Boulos continua participando de reuniões com dirigentes petistas, programadas para ocorrer em agosto, inclusive com a presença da própria Gleisi.

Com as eleições municipais se aproximando, o Partido dos Trabalhadores enfrenta uma fase delicada, onde as divergências internas podem representar um desafio adicional na corrida eleitoral de São Paulo em 2024.

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