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Gleisi: 'quem incentiva motim da PM no Ceará é bandido também'

Deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, pede “responsabilidade da instituição Forças Armadas e Força de Segurança Nacional, para restabelecer a paz no Ceará”

(Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados | Foto: José Leomar/SVM)
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Eduardo Maretti, da RBA - Em vídeo divulgado no início da tarde de hoje (21), a deputada federal pelo Paraná e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann , comentou os “fatos muito graves que vivemos num curto espaço de tempo”, esta semana. Entre eles, o destaque principal da parlamentar foi o motim da polícia cearense, que ocupou a maior parte de sua fala. Ela dirigiu-se ao presidente Jair Bolsonaro: “você é o grande responsável por movimentos assim estarem acontecendo no Brasil”.

“Tudo o que está acontecendo é responsabilidade de Jair Bolsonaro e sua família, as milícias que o apoiam e quem o apoia politicamente”, disse. “Quem está apoiando esse movimento é bandido também. E deve ter envolvimento com as milícias, muito ativas em todo o país.”

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A deputada solidarizou-se com o governador do Ceará, o também petista Camilo Santana, e com o senador Cid Gomes (PDT), baleado na quarta-feira (19) em Sobral. Ela destacou que há bolsonaristas e  assessores da ministra Damares Alves incentivando e envolvidos no movimento. “É uma ação política deliberada para causar essa situação. Por isso estamos pedindo a responsabilidade da instituição Forças Armadas e Força de Segurança Nacional, para restabelecer a paz no Ceará”, pediu.

Pela lei, policiais não podem promover  movimentos como o que ocorre no Ceará, e essa foi um dos motivos pelos quais o Tribunal de Justiça do estado decidiu que a mobilização é ilegal.

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Nesta quinta-feira (20), o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, também denunciou a presença de bolsonaristas incentivando o movimento no estado. Ciro citou a deputada Major Fabiana (PSL-RJ) em Sobral, segundo ele “ligada à milícia do Rio de Janeiro”.

“Que os responsáveis sejam responsabilizados, assim como quem atirou no senador Cid Gomes”, pediu Gleisi, que também solicita uma “posição firme das instituições”, citando particularmente o Congresso Nacional, o Senado e o Supremo Tribunal Federal.  Uma situação como essa exige uma resposta “muito contundente das instituições, principalmente do Senado”.

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Ao comentar a justificativa de Bolsonaro para o ataque a Cid Gomes, Gleisi disse que as declarações do presidente são “assustadoras”. Segundo o mandatário, o ato dos atiradores foi uma reação “em legítima defesa de pessoas que estão reivindicando melhores salários”. “Eles são treinados para não atirar, não matar, e atiraram com projétil mesmo, não era bala de borracha. O que se vai esperar de um presidente que faz essa justificativa?”, questionou a presidenta do PT.

“Quem quer lutar pelos seus direitos não usa capuz”, continuou. “O que temos lá são pessoas amotinadas, encapuzadas, depredando patrimônio público, levando terror às cidades, e que foram capazes de atirar num senador da República e atirariam em qualquer pessoa que ousasse enfrentá-los.”

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Ela acrescentou ser preocupante a situação de tensão no Nordeste em pleno Carnaval, e disse que o Ceará e a cidade de Fortaleza “não podem ficar sem força policial e as pessoas, sem proteção”.

Mencionou ainda, como fatos do contexto de uma semana “muito preocupante”, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sido intimado a prestar depoimento na quarta-feira (19) em um inquérito que tramitava sigilosamente na Polícia Federal, instaurado a pedido do ministro da Justiça, Sergio Moro, com base na Lei de Segurança Nacional.

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Também foram temas do pronunciamento da deputada “o cadáver falso” de Adriano Magalhães da Nóbrega, morto na Bahia, divulgado pelo senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) nas redes sociais, e a agressão à jornalista Patrícia Campos Mello por Bolsonaro. “Ele não consegue se defender do que ela revelou nas reportagens, então ataca a mulher.”

As ameaças do general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, ao Congresso, também são preocupantes, observou Gleisi.

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