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Glenn Greenwald diz que Vera Magalhães é "ativista política" e tem ciúme de quem faz reportagens relevantes

"Mas a lição jornalística da Lava Jato foi que ativistas como Vera enganaram o público ao tratar os acordos de delação premiada como verdadeiros sem provas", afirmou o jornalista

Glenn Greenwald e Vera Magalhães (Foto: Reprodução)
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247 - O jornalista Glenn Greenwald criticou nesta quinta-feira (17) a jornalista Vera Magalhães por “distorcer” declarações do hacker Walter Delgatti no depoimento à CPMI dos Atos Golpistas. Pelas redes sociais, Magalhães publicou que o senador Flávio Bolsonaro exibiu um vídeo em que Greenwald, que deflagrou a Vaza Jato, afirma que Walter Delgatti “mente e não é confiável”. 

Em resposta, Glenn classificou Vera como “ativista política”. “Não deveria surpreender ninguém que Vera esteja distorcendo tudo, como sempre, porque ela é uma ativista política (e com ciúmes de jornalistas que fazem reportagens importantes). A Vaza Jato dependia só de uma coisa: da autenticidade dos documentos, sobre a qual nunca tive dúvidas”, afirmou o jornalista da Vaza Jato. >>> Delgatti humilha Moro em CPMI: "o senhor é um criminoso contumaz" (vídeo)

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Greenwald disse também que, “ao contrário da esquerda”, nunca abandonou Delgatti. “Eu sempre disse, e ainda acredito, que ele é um herói nacional. Mas a lição jornalística da Lava Jato foi que ativistas como Vera enganaram o público ao tratar os acordos de delação premiada como verdadeiros sem provas. A hipocrisia de ver muitas pessoas tratando as afirmações de Delgatti como verdadeiras antes de serem comprovadas é nojenta. Meu ponto sempre foi que as delações premiadas exigem provas antes de serem tratadas como verdadeiras, e é assim que vejo as acusações de Delgatti”, afirmou. 

Durante depoimento à CPMI, Walter Delgatti disse que, durante uma reunião no Palácio da Alvorada com Jair Bolsonaro (PL) antes das eleições de 2022, o então presidente assegurou que concederia um indulto (perdão presidencial) a ele, caso fosse preso ou condenado por ações sobre urnas eletrônicas. O "hacker da Vaza Jato" disse que, em conversa com Bolsonaro, ouviu que o entorno do então presidente já havia conseguido grampear o ministro Alexandre de Moraes, integrante do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o hacker, em uma reunião com assessores de campanha de Jair Bolsonaro, ele foi aconselhado a criar um "código-fonte" falso para sugerir que a urna eletrônica era vulnerável e passível de fraude. 

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