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Brasil

GLO na Amazônia Legal será prorrogada até abril, diz Mourão

O vice-presidente e coordenador do Conselho da Amazônia, general Hamilton Mourão, afirmou que o governo federal vai prorrogar a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na Amazônia Legal, a chamada Verde Brasil, até abril do ano que vem

Hamilton Mourão (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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Lisandra Paraguassu, Reuters - O governo federal vai prorrogar a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na Amazônia Legal, a chamada Verde Brasil, até abril do ano que vem, disse nesta segunda-feira o vice-presidente Hamilton Mourão, coordenador do Conselho da Amazônia.

Segundo o vice-presidente, o presidente Jair Bolsonaro deve assinar um decreto de extensão da GLO até a próxima semana. A atual GLO acaba no dia 6 de novembro. O primeiro decreto, assinado em maio, previa a GLO até julho e foi estendido já uma vez.

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Mourão afirma que, dos 400 milhões de reais previstos para a operação Verde Brasil, ainda há cerca de 180 milhões de reais, que terão de ser empenhados este ano para garantir a operação porque são do Orçamento de 2020.

A GLO foi decretada em maio para tentar conter o desmatamento e as queimadas na região, que cresceram significativamente em 2019.

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Nos meses de julho, agosto e setembro deste ano, o desmatamento ficou menor na comparação com os mesmos meses do ano passado, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mas permaneceram em patamares elevados se comparados aos de anos anteriores a 2019.

De janeiro a setembro deste ano, o desmatamento na Amazônia Legal somou 7.063 quilômetros quadrados, uma queda de 10,25% na comparação com os primeiros nove meses de 2019, mas ainda em patamar também bastante superior ao registrado entre 2015 e 2018, quando o maior acumulado em nove meses foi de 4.899 quilômetros quadrados registrados em 2016.

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“Precisamos prosseguir porque a gente quer entrar aí num ciclo virtuoso de queda do desmatamento. É nosso compromisso que a gente quer derrubar isso daí. E para derrubar temos que ter gente em campo fiscalizando”, disse Mourão.

Na semana passada, o Ministério do Meio Ambiente mandou, pela segunda vez, suspender as atividades em campo de pessoal do Ibama e do ICMBio por falta de recursos. A decisão abriu mais uma crise entre o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e a ala militar do governo.

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Na sexta-feira, o Ministério da Economia liberou 60 milhões de reais em caráter emergencial para suprir o Ministério do Meio Ambiente.

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