Governo abandona contratação de médicos cubanos
Ministério da Saúde, comandado por Alexandre Padilha, informa que escolheu atrair profissionais como "pessoa física", e desconsidera oferta de 6 mil médicos feita pela ilha de Raúl Castro. Planalto vai lançar nesta semana programa tratando Espanha e Portugal como países "prioritários"
247 – O governo interrompeu as negociações com Cuba para a contratação de 6 mil médicos cubanos e deve lançar nesta semana programa para atrair profissionais estrangeiros tratando Espanha e Portugal como países "prioritários". As informações são da Folha de S. Paulo.
Segundo a reportagem, a negociação com Cuba foi aventada pelo chanceler Antonio Patriota e não pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O Ministério da Saúde informa que escolheu atrair médicos como "pessoa física", e não considerar a oferta do contingente feita pelo governo cubano, nos moldes que a ilha faz na Venezuela.
No modelo usado na Venezuela, Cuba funciona como uma empresa terceirizada que fornece profissionais. O governo contratante paga a Havana pelos serviços e os médicos recebem só uma parte.
"Não vislumbro essa solução feita na Venezuela no Brasil. Ele não é compatível com as leis trabalhistas brasileiras e a Constituição brasileira", diz o procurador-geral do Ministério Público do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira.
Médicos cubanos poderão se inscrever individualmente no programa.
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