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Governo chega a acordo para reajustar salários da Polícia Penal Federal

A média de aumento salarial atingirá aproximadamente 60%. A remuneração do topo da carreira passará de R$ 13 mil para R$ 20 mil

(Foto: Assembleia Legislativa de São Paulo)
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247 - O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) formalizou um acordo com a Polícia Penal Federal, visando a recomposição salarial da categoria. Esse acordo atende às demandas relacionadas à regulamentação da carreira de policial penal e à exigência de nível superior para futuros concursos, sendo que esses dois últimos pontos serão submetidos ao Congresso Nacional por meio de um projeto de lei. A assinatura do acordo ocorreu em Brasília, nesta terça-feira (16).

Antes da formalização, o MGI, através da Secretaria de Relações de Trabalho, promoveu cinco reuniões para discutir os termos do documento. A categoria, composta por aproximadamente 1.600 servidores que atuam em cinco penitenciárias federais, em capacitações e em situações de crise ou emergência nos estados, experimentará um aumento salarial médio superior a 60%. Isso implica em um salário final elevado de cerca de R$ 13 mil para R$ 20 mil.

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José Lopez Feijóo, secretário de Relações de Trabalho do MGI, avalia positivamente o acordo, destacando a necessidade de uma tabela remuneratória que reconheça a natureza específica do trabalho realizado pelos policiais penais. Ele ressalta a responsabilidade desses profissionais em lidar com detentos de alta periculosidade em presídios de segurança máxima do governo federal.

Feijóo também salienta uma determinação constitucional que visa transformar a categoria em uma carreira do ciclo de segurança pública, destacando a necessidade de análise governamental para a possível efetivação da mudança de escolaridade, exigindo nível superior para quem ingressar na carreira através de concursos.

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A secretária adjunta de Gestão de Pessoas do MGI, Regina Camargos, enfatiza que o acordo representa uma reorganização da carreira, ressaltando os ganhos substanciais proporcionados pela recomposição salarial, especialmente quando somados aos 9% de reajuste linear concedidos pelo governo federal aos servidores em 2023.

Rafael Velasco, secretário nacional de Políticas Penais, destaca o significado do acordo como uma valorização essencial para a Polícia Penal Federal, uma categoria que, segundo ele, foi negligenciada na gestão anterior, apesar de sua importância na segurança pública.

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Gentil da Silva, presidente da Federação Nacional dos Policiais Penais Federais, considera a data do acordo como um divisor de águas na carreira. Ele destaca a transformação do cargo de agente federal de execução penal para policial penal federal como um avanço significativo que proporcionará mais segurança jurídica para o exercício da profissão. Silva também menciona que o acordo representa um progresso remuneratório inédito para a categoria, superando o último acordo de 2015, que foi frustrado pelo golpe contra a presidente Dilma Rousseff em 2016.

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