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Brasil

Governo comprou ivermectina para indígenas com dinheiro de acordo da J&F

O Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) da cidade de Vilhena, a 706 km de Porto Velho (RO), empregou dinheiro do acordo da J&F com o MPF para a compra sem licitação de 2.800 comprimidos de azitromicina e 23 mil de ivermectina. A verba foi enviada pelo Ministério da Saúde

(Foto: Divulgação)
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247 - Um órgão do Ministério da Saúde comprou medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19 para indígenas de Rondônia com dinheiro depositado em juízo do acordo de leniência (espécie de delação premiada para empresas) da J&F Investimentos, holding dos irmãos Wesley e Joesley Batista. 

O acordo com o Ministério Público Federal (MPF) foi assinado em 2017 pela J&F para a colaboração em investigações sobre corrupção de políticos e agentes públicos. São pagamentos de R$ 10,3 bilhões ao longo de 25 anos. As informações foram publicadas pelo portal Uol

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Em agosto do ano passado, o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) da cidade de Vilhena, a 706 quilômetros de Porto Velho (RO), empregou dinheiro do acordo para comprar sem licitação 2.800 comprimidos de azitromicina e 23 mil de ivermectina.

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Reprodução

O Ministério da Saúde afirmou que a decisão pelo tratamento com esses medicamentos foi "específica da coordenação do DSEI, autoridade sanitária local". 

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O MPF em Rondônia informou que o procurador responsável pelo repasse está de férias.

A J&F afirmou que "desconhece a informação [da compra dos remédios] e não tem ingerência sobre como os recursos pagos em multas são destinados pelos respectivos órgãos".

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De acordo com o documento elaborado em 4 de agosto de 2020 para justificar a compra dos remédios, o DSEI criou um "protocolo próprio de tratamento de casos precoces/leves" com base em informações do Ministério da Saúde, das secretarias de Saúde de Rondônia e Mato Grosso e da Secretaria Municipal de Saúde de Cacoal (RO).

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