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Brasil

Governo enviará reforma trabalhista ao Congresso até o final do ano

Durante café da manhã com jornalistas nesta quarta-feira 20, o ministro do Trabalho e Previdência Social, Ronaldo Nogueira, disse que a legislação trabalhista brasileira data dos anos 40 e que, de lá para cá, novas atividades econômicas foram incorporadas à CLT, que "será atualizada"; "Ela virou uma colcha de retalhos que permite interpretações subjetivas", afirmou; sobre a terceirização, falou em buscar um consenso entre trabalhador, empregador e especialistas da área; "Essa discussão de atividade-fim e atividade-meio é irrelevante neste momento"

Durante café da manhã com jornalistas nesta quarta-feira 20, o ministro do Trabalho e Previdência Social, Ronaldo Nogueira, disse que a legislação trabalhista brasileira data dos anos 40 e que, de lá para cá, novas atividades econômicas foram incorporadas à CLT, que "será atualizada"; "Ela virou uma colcha de retalhos que permite interpretações subjetivas", afirmou; sobre a terceirização, falou em buscar um consenso entre trabalhador, empregador e especialistas da área; "Essa discussão de atividade-fim e atividade-meio é irrelevante neste momento" (Foto: Gisele Federicce)
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Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil

O ministro do Trabalho e Previdência Social, Ronaldo Nogueira, disse nesta quarta-feira 20 que o governo do presidente interino Michel Temer vai encaminhar ao Congresso Nacional até o fim deste ano uma proposta de reforma trabalhista e outra para regulamentar a terceirização.

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Durante café da manhã com jornalistas, ele lembrou que a legislação trabalhista brasileira data dos anos 40 e que, de lá para cá, novas atividades econômicas foram incorporadas à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). "Ela virou uma colcha de retalhos que permite interpretações subjetivas", opinou.

Segundo o ministro, a proposta de reforma trabalhista a ser elaborada pelo governo vai valorizar a negociação coletiva e tratar de assuntos como salário e jornada, mas não vai permitir, por exemplo, o parcelamento de férias ou do décimo terceiro salário.

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"A CLT será atualizada com o objetivo de simplificar, para que a interpretação seja a mesma para o trabalhador, o empregador e o juiz", disse. "Direitos não serão revogados", completou.

Sobre regulamentar a terceirização, Nogueira adiantou que pontos da proposta aprovada na Câmara dos Deputados poderão ser aproveitados, mas não entrou em detalhes. Segundo ele, será criado um grupo de trabalho para definir o que são e quais serviços especializados poderão ser terceirizados.

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"Vamos trazer o trabalhador, o empregador e especialistas da área para aprimorar as propostas da terceirização em busca de um consenso", destacou. "Essa discussão de atividade-fim e atividade-meio é irrelevante neste momento".

Proteção ao Emprego

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O Ministério do Trabalho informou ainda que pretende tornar permanente o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) por meio do envio de projeto de lei ao Congresso Nacional.

A ferramenta foi criada para proteger empregos em momentos de redução temporária da atividade econômica e prevê, por exemplo, a redução de até 30% na jornada e no salário por meio de acordo coletivo. O prazo de validade inicialmente previsto para o programa é o fim de 2017.

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"É uma política de socorro para garantir emprego", disse o ministro. "O Brasil está retomando a empregabilidade e a confiança no mercado. As empresas não vão precisar do PPE, mas será um programa que estará à disposição para todos os setores que estiverem em crise", concluiu.

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