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Governo Lula vai revisar regras do Bolsa Família: "queremos tirar os sem-vergonha", diz Tereza Campello

"Tem um monte de gente que entrou que não faz parte da população pobre ou desinformada. Tem gente com má fé", disse a ex-ministra sobre fraudes no programa social

Tereza Campello e cartão do Bolsa Família (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado | Jefferson Rudy/Agência Senado)
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247 - A economista e ex-ministra Tereza Campello, que integra a equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que o futuro governo irá combater as fraudes no Bolsa Família - atual  Auxílio Brasil - visando “tirar os sem-vergonha" da lista de beneficiários do programa. 

“Tem um monte de gente que entrou que não faz parte da população pobre ou desinformada. Tem gente com má fé. Veja os casos do agressor do Gilberto Gil e a filha do Pazuello. Está coalhado de casos que são fraude mesmo. Será preciso apurar. Foram 79 mil militares que receberam o benefício. Temos que ir atrás do dinheiro”, disse Tereza ao jornal O Estado de S. Paulo

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“Queremos criar um ambiente de construção de uma transição, mas ao mesmo tempo é irregular. A legislação é clara: as pessoas não podiam estar recebendo. Estamos conversando com os municípios. Esse povo vai bater na porta da prefeitura quando o recurso for bloqueado. Serão filas enormes no início do governo Lula com muita gente pobre, mas também muita gente sem vergonha. Queremos tirar os sem-vergonha”, completou. 

Ainda segundo ela, muitas pessoas também foram induzidas ao erro por parte do governo Jair Bolsonaro (PL). “Temos duas situações muito graves. O governo Bolsonaro fez uma péssima gestão do Cadastro Único e do Auxílio Brasil e isso induziu as pessoas a se cadastrar errado. Não é que as pessoas tentaram fraudar, mas o modelo que eles implantaram induz as famílias a se cadastrarem por adulto. Se tem dois adultos na mesma casa, se cadastram os dois. O certo seria uma família, como era no Bolsa Família. Um adulto morando sozinho ganha R$ 600, e uma mãe com duas crianças ganha o mesmo. Isso gera uma desigualdade enorme. Eles criaram um modelo injusto e que induz que as famílias se fracionem”, explicou.

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