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Governo reconhece que crise das milícias entrou no Planalto

 A revelação de que Flávio Bolsonaro empregou a mãe e a mulher de Adriano Magalhães da Nóbrega, ex-capitão Bope, foragido, chefe da milícia Escritório do Crime no Rio, aumentou o patamar da crise que absorveu o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro;  no Planalto, a ordem é tentar blindar o chefe do executivo federal; os governistas reconhecem que as falas complacentes do presidente sobre as milícias e seu silêncio após a morte de Marielle Franco (PSol), em março de 2018, dão munição mais do que suficiente para a oposição

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247 - A revelação de que o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) empregou a mãe e a mulher de Adriano Magalhães da Nóbrega, ex-capitão Bope, foragido, chefe da milícia Escritório do Crime no Rio, aumentou o patamar da crise que absorveu o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro. No Planalto, a ordem é tentar blindar o chefe do executivo federal, de acordo com informações publicadas pela coluna Painel da Folha de S.Paulo. Segundo o texto, os governistas reconhecem que as falas complacentes do presidente sobre as milícias e seu silêncio após a morte da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSol), em março de 2018, dão munição mais do que suficiente para a oposição.

Nesta terça-feira (22) foram presos pela Operação Os Intocáveis milicianos acusados de exploração imobiliária ilegal em Rio das Pedras, zona oeste da cidade do Rio. Dois alvos são suspeitos de integrar o chamado Escritório do Crime, uma espécie de braço armado da organização e suspeito de envolvimento com o assassinato de Marielle. O grupo cometia homicídio sob encomenda e suspeita é a de que o homicídio contra a ex-parlamentar foi encomendado - os criminosos, inclusive, efetuaram os tiros em um lugar sem câmeras.

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Outro detalhe é que, durante a campanha eleitoral, Jair Bolsonaro foi o único presidenciável que não comentou sobre o crime.

As investigações da polícia e do Judiciário do Rio também revelaram que Flávio Bolsonaro empregou em seu gabinete Raimunda Veras Magalhães, mãe do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, que era apontado pelo MP-RJ como o homem forte do Escritório do Crime e está foragido. 

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O ex-capitão e o major Ronald Paulo Alves Pereira, que também foi alvo da operação foram homenageados em 2003 e 2004 na Alerj por indicação do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. 

O que também pode ser uma "bomba" no colo da família Bolsonaro é que o major pode fazer um acordo de delação premiada e entregar toda a organização criminosa da qual faz parte (veja aqui).

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