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Brasil

Governo se preocupa que "Fora Temer" ganhe força em protestos

O governo de Michel Temer está preocupado com as manifestações deste domingo (4); o receio é de que os protestos sirvam para puxar uma nova onda de mobilização, desta vez pela saída de Temer; para o Planalto, o Congresso contribuiu, nos últimos dias, para aumentar a tensão política, ao aprovar um pacote que desfigurou as medidas contra a corrupção; sem conseguir reduzir sua impopularidade e sofrendo um revés atrás do outro na economia, Temer procura escapar de eventos em locais abertos desde que assumiu o cargo, há seis meses; o governo avalia que o movimento das ruas levará o Congresso a paralisar votações de matérias que têm sido vistas como retaliação de deputados e senadores às investigações da Lava Jato

O governo de Michel Temer está preocupado com as manifestações deste domingo (4); o receio é de que os protestos sirvam para puxar uma nova onda de mobilização, desta vez pela saída de Temer; para o Planalto, o Congresso contribuiu, nos últimos dias, para aumentar a tensão política, ao aprovar um pacote que desfigurou as medidas contra a corrupção; sem conseguir reduzir sua impopularidade e sofrendo um revés atrás do outro na economia, Temer procura escapar de eventos em locais abertos desde que assumiu o cargo, há seis meses; o governo avalia que o movimento das ruas levará o Congresso a paralisar votações de matérias que têm sido vistas como retaliação de deputados e senadores às investigações da Lava Jato (Foto: Valter Lima)
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247 - O governo de Michel Temer está preocupado com as manifestações deste domingo (4). O receio é de que os protestos sirvam para puxar uma nova onda de mobilização, desta vez pela saída de Temer. Para o Planalto, o Congresso contribuiu, nos últimos dias, para aumentar a tensão política, ao aprovar um pacote que desfigurou as medidas contra a corrupção.

Sem conseguir reduzir sua impopularidade e sofrendo um revés atrás do outro na economia, Temer procura escapar de eventos em locais abertos desde que assumiu o cargo, há seis meses, mas ontem, após ser criticado, compareceu ao velório de jogadores da Chapecoense e jornalistas na Arena Condá, em Santa Catarina. A “voz das ruas” também foi a justificativa usada pelo presidente, há uma semana, ao anunciar que jamais sancionaria uma proposta de anistia a caixa 2, caso a iniciativa fosse aprovada pela Câmara. Foi surpreendido, porém, com críticas de tucanos, para quem a fala expôs a fragilidade do governo.

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O governo esperava esfriar os protestos ao anunciar posição contrária ao caixa 2, e sair das cordas com uma “agenda positiva”, mas, diante de tantos problemas, a semana serviu para elevar a temperatura da crise. De quebra, trouxe más notícias na economia, com a divulgação da sétima queda consecutiva no desempenho trimestral do Produto Interno Bruto (PIB).

Em conversas reservadas, auxiliares de Temer também identificaram um movimento do PSDB para “fritar” Meirelles, cobrando resultados mais rápidos na economia, que enfrenta a mais profunda recessão dos últimos anos. Não é à toa que, com tanta pressão, Temer confidenciou a amigos que ampliará o espaço do PSDB no governo, na reforma da equipe planejada para 2017. 

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Pesquisas em poder do Planalto indicam que o desemprego, a falta de dinheiro e a revolta com os malfeitos na política são os “gatilhos” que jogam combustível nas manifestações de rua e podem impulsionar o “Fora, Temer”.  Sob ameaça das delações de executivos da empreiteira Odebrecht – que fecharam acordo com a força-tarefa da Operação Lava Jato –, o governo avalia que o atual cenário de instabilidade deixa o País à beira de uma crise institucional.

Votações

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O governo Temer avalia ainda que o movimento das ruas levará o Congresso a paralisar votações de matérias que têm sido vistas como retaliação de deputados e senadores às investigações em curso contra políticos. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), marcou para a próxima terça-feira a apreciação do projeto que criminaliza o abuso de autoridade por parte de juízes e integrantes do Ministério Público.

O Planalto está preparado para manifestações expressivas, em especial em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Paraná. O governo vai acompanhar de perto as manifestações, mas só deve se pronunciar se elas forem realmente numerosas.

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Segundo o grupo Vem Pra Rua, um dos que estão convocando as manifestações, há atos marcados para 200 cidades no Brasil e outras seis no exterior. Em São Paulo, o ato está marcado para às 14h, na avenida Paulista. No Facebook do grupo, 114 mil pessoas confirmaram presença no evento. O Vem Pra Rua foi um dos principais articuladores das manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff.

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