Governo tem bolsominions remanescentes, tucanos infiltrados e esquerdistas vira-casaca, diz Paulo Nogueira Batista
"Um pouco de fogo amigo já é admissível?", questionou o economista ao criticar o governo Lula
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247 - O economista Paulo Nogueira Batista Júnior criticou neste sábado (13) a composição do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Posso dizer uma coisa ligeiramente desagradável? Um pouco de fogo amigo já é admissível? O pior é que no governo não há só bolsominions remanescentes e tucanos infiltrados, mas também esquerdistas vira-casacas (ou costeando o alambrado)", afirmou Batista, sem citar nomes.
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"O mercado pressionará Galípolo a beijar a cruz", diz Paulo Nogueira Batista Júnior
Na última segunda-feira, 9, o economista Paulo Nogueira Batista Júnior concedeu uma entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, em que abordou diversos temas, incluindo a política monetária, a situação da Eletrobrás e a influência do identitarismo na política contemporânea.
Sobre a indicação de Gabriel Galípolo para a diretoria de política monetária do Banco Central, Nogueira comentou: "O mercado pressionará Gabriel Galípolo, indicado à diretoria de política monetária do BC, a beijar a cruz". Com essa afirmação, o economista ressalta a influência do mercado financeiro na condução das políticas monetárias e a pressão exercida sobre os indicados para cargos-chave no Banco Central. Quanto à possibilidade de Gabriel Galípolo assumir futuramente a presidência do Banco Central, Nogueira destacou: "É plausível imaginar futuramente Galípolo na presidência do Banco Central".
Em relação à Eletrobrás, Nogueira ressaltou que o governo Lula deve tentar retomar o controle sobre a empresa. "Que história é essa de ato jurídico perfeito na Eletrobrás? Vamos ver se é mesmo" afirmou. Além disso, Nogueira destacou a postura da mídia atual, afirmando que a "mídia hoje defende interesses financeiros escusos". Ou seja: segundo ele, a mídia tradicional nem sempre age de forma imparcial e pode estar alinhada a interesses financeiros, em detrimento do interesse público.
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