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      Governo vai intensificar diálogo pela aprovação do ajuste

      Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva (PT), disse nesta segunda-feira, 4, que o governo vai intensificar o diálogo nesta semana para garantir a aprovação das duas medidas provisórias que trata do ajuste fiscal do governo; Edinho alertou que se o ajuste fiscal for aprovado como pretendido pelo Planalto, a meta de superávit primário "fica mais fácil de ser alcançada"; "Senão, o governo tem buscar recursos em outras fontes e é evidente que isso tem impacto sobre o contingenciamento", ressaltou; nas próximas semanas, o governo deve publicar um decreto em que bloqueia verbas do orçamento para garantir o cumprimento da meta de superávit primário - 1,2% do PIB

      Foto: Maurício Garcia de Ssouza/ ALESP (10/09/2013 (Foto: Aquiles Lins)
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      247 - O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva (PT), disse nesta segunda-feira, 4, que o governo vai intensificar o diálogo nesta semana para garantir a aprovação das duas medidas provisórias que alteram as regras de concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários.

      O ministro alertou que se o ajuste fiscal for aprovado como pretendido pelo Planalto, a meta de superávit primário "fica mais fácil de ser alcançada". "Senão, o governo tem buscar recursos em outras fontes e é evidente que isso tem impacto sobre o contingenciamento", ressaltou.

      Sobre o eventual impacto das mudanças nas MPs nos cofres do governo, Edinho Silva afirmou que o governo não faz "medição numérica" das alterações. "A questão não é nem ficar discutindo em cima do valor, sei vai ser (uma economia de) R$ 18, 15, 16 bilhões. Claro que tem ali fundamentos do ajuste que são fundamentos importantes para a retomada (do crescimento) da economia brasileira de forma sustentável, para que a gente possa preparar o Brasil para um plano de investimentos, que inclusive o governo deve anunciar no próximo período", disse. Ao anunciar em 29 de dezembro as alterações nas regras dos benefícios trabalhistas e previdenciários, o Planalto havia estimado que economizaria R$ 18 bilhões neste ano.

      Nas próximas semanas, o governo deve publicar um decreto em que bloqueia verbas do orçamento para garantir o cumprimento da meta de superávit primário - 1,2% do PIB. A perspectiva do governo é que o contingenciamento fique entre R$ 60 e R$ 70 bilhões, mas conforme o próprio ministro, a definição do bloqueio vai depender do resultado da negociação das MPS do ajuste fiscal no Congresso Nacional.

      "Claro que o objetivo é manter a estrutura do ajuste, o governo jamais se recusou ao diálogo. A negociação está em andamento, e vai continuar negociando até o momento da votação", comentou Edinho Silva.

      Questionado se o Planalto poderia ceder em ainda mais pontos, após alterações no tempo de carência para a primeira solicitação do seguro desemprego, o ministro respondeu: "Não é questão de ceder ou não ceder, aquilo que for importante e não descaracterize o ajuste, que é importante pro Brasil, pra que a gente possa retomar o crescimento sustentável, tudo está aberto ao diálogo."

       

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