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Grandes empresas, como a JBS, desaconselham a doação de executivos para campanhas

Os grandes e eternos doadores de recursos para campanhas eleitorais no Brasil estão com medo de encamparem novas candidaturas; quase todos eles são alvos da Lava Jato e a posição adotada é de cautela; as tradicionais empresas doadoras de campanhas, como a JBS de Joesley Batista, afirmam proibir ou desaconselhar seus executivos a fazer doações a candidatos e partidos; em 2015, o STF (Supremo Tribunal Federal) vetou as doações eleitorais de empresas, mas donos e executivos continuam livres para desembolsar os recursos como pessoas físicas

Grandes empresas, como a JBS, desaconselham a doação de executivos para campanhas (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)
Gustavo Conde avatar
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247 - Os grandes e eternos doadores de recursos para campanhas eleitorais no Brasil estão com medo de encamparem novas candidaturas. Quase todos eles são alvos da Lava Jato e a posição adotada é de cautela. As tradicionais empresas doadoras de campanhas afirmam proibir ou desaconselhar seus executivos a fazer doações a candidatos e partidos. Em 2015, o STF (Supremo Tribunal Federal) vetou as doações eleitorais de empresas, mas donos e executivos continuam livres para desembolsar os recursos como pessoas físicas.

Segundo reportagem no jornal Folha de S. Paulo, as doações em 2014 ultrapassaram a casa do bilhão: "[as empresas] injetaram R$ 1,1 bilhão em candidatos na ocasião. Metade, incluindo as sete primeiras do ranking, foi ou é alvo da Lava Jato, a operação anticorrupção que se abateu sobre boa parte do mundo político, ou de seus desdobramentos."

Uma das tradicionais doadoras, a JBS - que em 2014 doou R$ 362 milhões - se manifestou a respeito do tema: "A JBS respeita a legislação e o direito de seus colaboradores participarem do processo político. Proíbe, porém, qualquer doação política em valor, bens ou serviços em nome da companhia. Além disso, diretores e presidentes de negócios estão proibidos de realizar, de forma direta ou indireta, qualquer doação em valor bens ou serviços, mesmo como pessoa física”, afirma a gigante das carnes, campeã do financiamento eleitoral em 2014, com R$ 362 milhões."

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