CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasil

Grevistas de bancos e dos Correios protestam juntos em SP

No terceiro dia do movimento, mais de sete mil agncias bancrias fecharam as portas em todo o Brasil

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Agências Estado e Brasil - Os bancários e os funcionários de Correios fizeram hoje à tarde uma passeata conjunta no centro de São Paulo. Segundo informações da Polícia Militar, havia cerca de 200 funcionários dos Correios em frente à Agência Central dos Correios, no Anhangabaú, além de outros 200 bancários concentrados na Rua Líbero Badaró.

Segundo divulgado nos sites dos sindicatos, a manifestação conta com a bateria da escola de samba Tom Maior e os robôs da campanha "Bancário Não é Máquina". Segundo balanço divulgado ontem, cerca de 33 mil bancários de 844 locais de trabalho aderiram ao movimento em São Paulo, Osasco e região. No Brasil, dados da Contraf-CUT apontam que foram paralisadas 7.672 unidades de bancos públicos e privados em 25 estados e no Distrito Federal.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O terceiro dia da greve nacional dos bancários provocou a paralisação de 7.672 agências nesta quinta-feira (29). Houve aumento de 22,6% na adesão da categoria à paralisação em relação ao segundo dia (28), quando 6.258 instituições financeiras fecharam as portas.

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), agências e centros administrativos de bancos públicos e privados de 25 estados e do Distrito Federal participam do movimento. Apenas os bancários de Roraima não aderiram à greve. No entanto, os roraimenses concordaram em participar da mobilização a partir da próxima segunda-feira (3).

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Os bancários entraram de greve por tempo indeterminado na última terça-feira (27). A categoria reivindica reajuste de 12,8% nos salários, o que representa 5% de aumento acima da inflação. Eles também pedem aumento nas contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes e fim de metas instituídas pelos bancos que os bancários consideram abusivas. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) dedicado a negociações sindicais, ofereceu 0,56% de reajuste superior à inflação.

Em nota, o presidente da Contraf e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, disse que o “silêncio” dos bancos e do governo vai provocar uma das maiores greves feita pela categoria nos últimos anos. “O silêncio dos bancos e do governo tem indignado os trabalhadores e fortalecido a greve. Enquanto a Fenaban não apresentar uma proposta decente, o movimento seguirá crescendo em todo o país.”

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO