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Grupo Pão de Açúcar recebe protestos contra discriminação racial

Organizao Educafro fez manifestao hoje, em SP, contra cinco casos de maus tratos praticados pela rede; ontem, um garoto de 10 anos foi indenizado em R$ 260 mil pelo Extra, por acusao de roubo e ter sido chamado de negrinho, sujo e fedido por segurana

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Agência Brasil – Representantes da Rede de Pré-Vestibulares Comunitários e Educação e Cidadania de Afro-Descendentes e Carentes (Educafro), entidade do movimento negro que luta por Justiça, realizaram no final da manhã de hoje (22) um ato de protesto contra ações de discriminação racial, em frente ao prédio do escritório central do Grupo Pão de Açúcar.

Com megafones, cartazes e bandeiras, o grupo procurou chamar a atenção do público e pressionar a diretoria do grupo a marcar uma reunião para negociar um meio de coibir a discriminação racial. “Queremos propor um treinamento antirracista para os funcionários com o objetivo de erradicar os comportamentos preconceituosos”, disse Marcelo Antônio de Jesus, um dos coordenadores do ato.

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Segundo ele, a organização analisa cinco casos de maus tratos em estabelecimentos comerciais. Entre os processos está o de duas mulheres - mãe e filha - vítimas de discriminação, no último dia 7, após fazerem compras no Supermercado CompreBem, no bairro de Itaquera, zona leste da cidade.

Quando as clientes já estavam a 100 metros de distância do local, de acordo com Santos, foram abordadas por um segurança. Dizendo-se policial, o homem disse a elas que “alguém as viu furtando algo e que seriam suspeitas por serem negras”.

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Por meio de nota, o Grupo Pão de Açúcar emitiu a seguinte nota: “O CompreBem repudia qualquer ato discriminatório e informa que suas ações são sempre pautadas no respeito à integridade e aos direitos humanos e promove contínuo treinamento dos seus colaboradores para o cumprimento das leis e do Código de Ética do grupo. A rede colabora e aguarda a investigação dos órgãos competentes para esclarecimento do fato”.

Criada há um ano, a Lei Estadual 14.187, que prevê punição administrativa para casos de discriminação racial e étnica no estado de São Paulo, permitiu a formulação de 68 denúncias na Secretaria Estadual de Justiça e Defesa da Cidadania. Desee total, 37 foram feitas na capital, 11 na região metropolitana de São Paulo e 20, no interior. Os dados foram apurados pela Agência Brasil, no último dia 19, durante o primeiro seminário sobre os resultados da lei.

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