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Brasil

Grupos LGBTI+ acionam PGR por declarações transfóbicas do ministro da Educação

Notícias-crime contra o ministro da Educação, Milton Ribeiro, foram protocoladas nesta quinta-feira (10)

Milton Ribeiro, ministro da Educação (Foto: ISAC NOBREGA/PR)
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Diadorim - A Aliança Nacional LGBTI+, Grupo Dignidade, Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), ABGLT e a Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas protocolaram, nesta quinta-feira (10), na Procuradoria Geral da República, notícias-crime contra o ministro da Educação, Milton Ribeiro, por falas transfóbicas durante o lançamento de um programa voltado às merendeiras. 

No evento, que aconteceu em Brasília na terça-feira (8), Ribeiro disse que educação sobre diversidade sexual para alunos de 6 a 10 anos é "coisa errada". “Não vou permitir que ninguém violente a inocência das crianças nas escolas públicas. Esse é um compromisso do nosso presidente”, afirmou o ministro. Segundo ele, “não tem esse negócio de ensinar: você nasceu homem, pode ser mulher. Respeito todas as orientações. Mas uma coisa é respeitar, incentivar é outro passo.”

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Para os grupos LGBTI+ que protocolaram as notícias-crime, as declarações do ministro “são carregadas de discriminação direcionada às pessoas transexuais fazendo uma associação da identidade de gênero com algum tipo de perversão que violaria a inocência das crianças”. “As falas dele afiam as facas que derramam o sangue da população LGBTI+. Não toleraremos a discriminação institucional, estaremos sempre vigilantes aos desmandos de autoridades que se julgam maiores que a Constituição Federal”, comentou a advogada Amanda Souto Baliza, responsável por uma das ações.  

Essa, no entanto, não é a primeira vez que Milton Ribeiro faz discursos de ódio contra a comunidade LGBTI+. Há dois anos, o ministro disse que pessoas LGBTI+ vinham de “famílias desajustadas” – declaração que resultou em uma ação civil e na condenação da União por danos morais coletivos no valor de R$ 200 mil, além de uma denúncia pelo crime de LGBTIfobia pela Procuradoria Geral da República.

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