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GSI abre investigação e afastará funcionários após detalhes da segurança de Lula serem vazados a Cid

Em março, detalhes de importantes viagens do mandatário – como sua ida à China e a diversos estados brasileiros – foram enviados ao ex-ajudante de Bolsonaro

Presidente Lula (PT) (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
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Sputnik Brasil - Nesta quarta-feira (9), o general Marcos Antônio Amaro dos Santos, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), disse que vai "abrir uma sindicância" e afastar funcionários do GSI após detalhes da segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva terem sido enviados a Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

"Vamos abrir uma sindicância, afastar das funções as pessoas citadas e desligar da presidência. Vamos continuar apurando, sendo feita a sindicância para apurar as responsabilidades", disse Amaro citado pelo G1.

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Os e-mails partiram de três militares do gabinete: Márcio Alex da Silva, do Exército e Dione Jefferson Freire e Rogério Dias Souza, ambos da Marinha. Os três trabalharam no órgão na gestão de Bolsonaro. As mensagens foram mandadas de 6 a 13 de março deste ano, e Cid recebeu os detalhes de segurança do presidente em suas viagens à China, Brasília, Foz do Iguaçu (PR) e Boa Vista (RR).

Ao ser indagado sobre o vazamento de informações, Amaro disse à mídia que "pode ter sido uma falha de permanência de lista de distribuição, estamos apurando. Não isenta a responsabilidade de culpa, mas vamos apurar".

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O tenente-coronel Mauro Cid responde a oito inquéritos e continua preso – o militar foi preso no dia 3 de maio, acusado de fraudar cartões de vacinação. Neste momento, mais um caso veio à tona: a tentativa da venda de Rolex dado a Bolsonaro. Em viagem oficial à Arábia Saudita em maio de 2019, Bolsonaro ganhou um relógio no valor de US$ 60 mil (R$ 293 mil). Através de troca de e-mails com uma pessoa interessada, Cid se tornou suspeito de tentar vender a peça por quase R$ 300 mil.

De acordo com o blog de Andréia Sadi, militares amigos do tenente-coronel voltaram a pressioná-lo para que faça uma delação premiada. A ideia é que, na delação, Cid explique quem ficaria com o dinheiro da venda do relógio de luxo. Já assessores de Bolsonaro veem Cid como um "Dirceu da direita", em uma referência ao ex-ministro da Casa Civil de Lula (PT), José Dirceu, que jamais aceitou colaborar com a Justiça, relembra a colunista.

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