Guru de Ciro diz que ele errou ao não fechar aliança com Lula

O filósofo Roberto Mangabeira Unger, da Universidade Harvard (EUA), guru do candidato derrotado do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, reconhece que foi um erro não ter se aliado a Lula; "Ciro e nós, seus aliados, cometemos um erro. Havia dois caminhos. Um era acertar-se com Lula e com o PT. Aceitar ser vice de Lula para depois virar cabeça de chapa. Havia objeções a isso, devido à diferença entre os projetos para o país e à falta de confiança nos acertos do PT, que tem uma longa história de dar rasteiras. Esse caminho tinha uma consistência tática"

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247 - O filósofo Roberto Mangabeira Unger, da Universidade Harvard (EUA), guru do candidato derrotado do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, reconhece que foi um erro não ter se aliado a Lula; "Ciro e nós, seus aliados, cometemos um erro. Havia dois caminhos. Um era acertar-se com Lula e com o PT. Aceitar ser vice de Lula para depois virar cabeça de chapa. Havia objeções a isso, devido à diferença entre os projetos para o país e à falta de confiança nos acertos do PT, que tem uma longa história de dar rasteiras. Esse caminho tinha uma consistência tática".

Unger refere-se também a outra alternativa: "O outro caminho era romper desde o início com o PT. Deixar clara a diferença de projeto e oferecer-se ao eleitorado como uma alternativa mais confiável do que Bolsonaro. O erro foi ficar no meio termo. Muitos até o final continuaram a achar que o Ciro era um homem de Lula. Isso é que foi fatal.

Na entrevista à jornalista Carolina Linhares, do jornal Folha de S.Paulo, Mangabeira Unger faz duras críticas ao PT e considera que a eleição de Bolsonaro, embora seja uma resposta tosca, não ameaça a democracia.

Na entrevista o guru de Ciro também faz prognósticos sobre o governo de Jair Bolsonaro. Questionado sobre se o presidente eleito fará um bom governo, ele responde: "Me parece promissor, e falo como opositor, a ideia de impor o capitalismo aos capitalistas. Nem de longe é condição suficiente para o modelo de desenvolvimento que precisamos, mas é condição preliminar. A radicalização da concorrência, quebra dos cartéis, a destruição dos favores dados aos graúdos pelos bancos públicos.

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E de oferecer aos emergentes um projeto político que responde às aspirações deles. Considero que a resposta é tosca e que irá frustrar parte da população. Mas é melhor do que nada. O que era intolerável no nosso país é que o agente social mais importante estivesse alienado da política e não se sentisse representado". 

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