Hacker do bem, cientista Nina da Hora ajuda a dar transparência e segurança às eleições de 2022
Jovem pesquisadora e cientista negra integra a Comissão de Transparência das Eleições. Sua missão será traduzir o processo tecnológico por trás das eleições
247 - A jovem de 26 anos, Ana Carolina Silva das Neves da Hora, a Nina da Hora, como é conhecida nas redes sociais, é uma referência da nova geração de pesquisadores e cientistas ligados à tecnologia no País e, por esse motivo, foi convidada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, para integrar a Comissão de Transparência das Eleições.
Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo, o convite aconteceu em setembro, quando o presidente da Corte criou um grupo de trabalho para “ampliar a transparência e a segurança” nas eleições.
No tribunal, o dia a dia de Nina é ocupado pela avaliação das etapas do processo eleitoral.
Nina, que se apresenta nas redes sociais com “hacker antirracista” , diz que hackear não está ligado apenas à computação.
“Hackear, para mim, não está ligado só à computação, mas a hackear padrões, formatos, sempre em busca de algo mais coletivo e acessível”, afirma.
A pesquisadora e cientista será responsável por "hackear" ambientes digitais e institucionais.
Além de integrar a comissão, Nina da Hora é pesquisadora do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas (CTS-FGV), colunista da revista MIT Technology Review e integrante do Conselho de Segurança da rede social TikTok.
Para Nina, a sua ida ao TSE vai possibilitar traduzir para uma linguagem mais compreensível o processo tecnológico por trás das eleições, a fim de que as pessoas entendam o perigo das fake news. “A tecnologia é para a democracia e para a sociedade”, completou a cientista.
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