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Brasil

Haddad: se Bolsonaro conseguir bloquear Fundeb haverá caos na educação e mil prefeituras irão fechar

O bloqueio do Fundeb pelo governo Bolsonaro causará caos na educação e fechamento de prefeituras. A afirmação é de Fernando Haddad. A votação do Fundeb está marcada para esta segunda-feira na Câmara dos Deputados

Fernando Haddad, Jair Bolsonaro e sala de aula (Foto: Ricardo Stuckert | Reuters | Pillar Pedreira/Agência Senado)
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247 - Fernando Haddad afirmou em entrevista à GloboNews na noite deste domingo que a proposta do governo Bolsonaro de adiar o Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica) para 2022 levaria a um caos na educação e ao fechamento de prefeituras: "Se [o Fundeb] não tiver vigência em 2021, tem prefeitura que vai fechar, porque não terá recursos. Teremos crise em 1.000 municípios. Não adianta retomar em 2022, o estrago terá feito. São municípios pobres que precisam de ajuda, e dependem do governo. Isso vai gerar um caos na educação". A votação do Fundeb está marcada para a tarde desta segunda-feira (20) na Câmara dos Deputados.

Haddad foi taxativo quanto à relevância do Fundeb, que "não envolve governo, envolve geração". Para ele, "está faltando seriedade" para o Executivo.

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"Os militares estão pedindo no orçamento da defesa R$ 50 bilhões a mais. Isso é três vezes o que a União complementa para o Fundeb. Qual a prioridade desse governo? Não sabemos se está faltando ou sobrando. Parece que sobra para muita gente e falta para o povo", questionou Haddad na entrevista.

A nova versão da PEC do Fundeb apresentada sexta-feira (17) pela relatora, a deputada federal Dorinha (DEM-TO), determina o aumento gradual da complementação da União ao fundo, que é usado para financiamento da educação básica. O aporte do governo federal subirá dos atuais 10% para 20% em seis anos.

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O governo Bolsonaro quer limitar os recursos do Fundeb que poderão ser utilizados para o pagamento de salários de professores, além de repassar parte dos recursos para Renda Brasil, versão bolsonarista do Bolsa Família, e adiar a entrada em vigor das mudanças em discussão no fundo para 2022. 

As modificações foram criticadas por entidades e especialistas da área da educação, que disseram que o adiamento para 2022 cria um "vácuo de recursos para 2021", já que as regras para o fundo atual acabam neste ano. O texto da PEC estabelece que as novas regras começam a valer no ano que vem.

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"[Cria-se] um "apagão" para o financiamento e um colapso para a educação básica no Brasil no ano de 2021", afirmou o Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed), em nota.

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