Helena Chagas: crise do Mais Médicos é mais grave já gerada por Bolsonaro
A jornalista Helena Chagas destaca que 'será a duras penas que o presidente eleito Jair Bolsonaro aprenderá a diferença entre o discurso fácil de campanha e a responsabilidade pelos atos de governo' e que '' episódio que levará à retirada de quase nove mil médicos cubanos do país é, sem dúvida, a mais grave consequência de sua incontinência verbal"; ela ressalta que os médicos cubanos atendem os mais distantes grotões do país e que 'chegaram para preencher vagas nas unidades básicas de saúde que os médicos brasileiros não quiseram ocupar'
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247 - A jornalista Helena Chagas destaca que "será a duras penas que o presidente eleito Jair Bolsonaro aprenderá a diferença entre o discurso fácil de campanha e a responsabilidade pelos atos de governo. Depois da confusão sobre a transferência da embaixada brasileira em Israel, que colocou em risco nosso pujante comércio com os países árabes, e outros vaivéns, o episódio que levará à retirada de quase nove mil médicos cubanos do país é, sem dúvida, a mais grave consequência de sua incontinência verbal".
Para ela, a situação é "grave e vai além de qualquer ideologia ou troca de desaforos internacionais", pois retira o "atendimento médico a milhões de brasileiros que vivem nas periferias das grandes cidades e nos grotões do interior". "Os médicos cubanos não vieram parar aqui por acaso, nem por uma irresistível afinidade ideológica com o governo do PT. Aqui chegaram para preencher vagas nas unidades básicas de saúde que os médicos brasileiros não quiseram ocupar.É bom lembrar: o primeiro ato do programa Mais Médicos foi oferecer esses empregos a médicos brasileiros", completa.
Leia a íntegra em Os Divergentes.
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