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"Houve a festa da cueca", diz Roberto Bertholdo, que foi perseguido por Moro

O advogado também confirmou que houve "gravações clandestinas" na Lava Jato

Sergio Moro (à esq.) e Roberto Bertholdo (Foto: Jefferson Rudy-Agência Senado I Reprodução)
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247 - O advogado Roberto Bertholdo, perseguido pelo ex-juiz da Operação Lava Jato e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR), confirmou as revelações do empresário Tony Garcia, de que integrantes do Judiciário participaram da chamada "festa da cueca", com garotas de programa, em Curitiba (PR). "Houve algumas ocasiões de festa, e gravações clandestinas", afirmou Bertholdo ao jornalista Joaquim de Carvalho, repórter especial e documentarista do 247

De acordo com Tony Garcia, procuradores da chamada "República de Curitiba" tinham conhecimento da "festa da cueca" envolvendo desembargadores do Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF4-RS), onde são julgados os processos da segunda instância jurídica na Lava Jato. O empresário disse que Moro usou o evento, para chantagear membros do TRF4. O atual parlamentar, supostamente, teria as gravações. A chantagem seria para que magistrados do tribunal atendessem a interesses do ex-juiz. 

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Em suas denúncias contra Moro feitas ao longo deste ano (2023), Garcia admitiu que, por pressão do ex-juiz, cometeu crimes de falso testemunho - um deles foi decisivo para prender o advogado Roberto Bertholdo. por pressão do ex-magistrado. O empresário confessou ter mentido ao dizer que Bertholdo mandou grampear o atual senador, mas, conforme o delator, o grampo foi feito a mando do deputado federal José Janene, falecido, em ação que envolveu o doleiro Alberto Youssef.

Ao 247, o advogado comentou as declarações de Garcia. "Que ele mentiu, a gente nunca teve dúvida. Agora, se por desejo dele, ou por (pressão) de alguém, eu não saberia dizer. Mas gostaria de saber o que ele falou para ver que medidas tomar".

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Na última quarta (27), Joaquim de Carvalho publicou a informação divulgada em primeira mão de que Tony Garcia acusou Moro de parcialidade e ilegalidade na atuação do ex-magistrado e de usar o empresário para investigar desembargadores, juízes e ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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