Hugo Motta fará depoimento em favor da mulher de Cunha
Deputado federal Hugo Motta (PMDB-PB) confirmou que irá depor no dia 18 de outubro como testemunha de defesa de Cláudia Cruz, mulher do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no processo que ela responde sobre benefícios em contas não declaradas na Suíça; Motta que vem tendo destaque na imprensa por investigações contra sua mãe, avó e um cunhado, é considerado um dos aliados mais próximos de Cunha
247 - O deputado federal Hugo Motta (PMDB-PB) confirmou que irá depor como testemunha de defesa de Cláudia Cruz, mulher do ex-deputado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no processo a que ela responde na Justiça Federal sobre ser como beneficiária das contas não declaradas na Suíça investigadas no âmbito da Operação Lava Jato. Motta confirmou ao juiz Sérgio Moro que irá depor, por meio de videoconferência, no dia 18 de outubro.
Motta, que presidiu a CPI da Petrobras, é considerado um dos aliados mais próximos de Cunha. Ele também não compareceu à sessão de votação da Câmara que resultou na cassação do mandato do correligionário. Atualmente, o Ministério Público Federal (MPF) está investigando a mãe do deputado federal Hugo Motta (PMDB-PB), Ilanna Motta, por desvios em obras financiadas com recursos do Fundo Nacional de Saúde. Ilanna, que foi presa pela Operação Veiculação da Polícia Federal, era chefe de gabinete de sua mãe, Francisca Motta, prefeita de Patos (PB). O prefeito de Emas (PB), José Willian Segundo Madruga, casado com a irmã de Hugo Motta, Olívia Motta, também é investigado.
O peemedebista vinha protelando o depoimento alegando dificuldades de agenda e que as datas estipuladas pela Justiça coincidiam com compromissos eleitorais na Paraíba. Na semana passada, o juiz Sérgio Moro concedeu prazo de cinco dias para que ele respondesse em que data poderia depor.
Moro também autorizou os depoimentos de outras três testemunhas de defesa arroladas pela mulher de Eduardo Cunha: os deputados federais Carlos Marun (considerado um dos integrantes da tropa de choque de Cunha) e Jovair Arantes, relator, na Câmara, do processo de impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff. O atual ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintela, também foi arrolado como testemunha pela defesa.
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