Human Rights Watch critica flexibilização de posse de armas no Brasil
Em relatório de 674 páginas, a ONG de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch afirmou que o argumento do governo de que o acesso às armas permitirá às mulheres se defender "não é uma resposta séria" à violência doméstica; segundo o chileno José Miguel Vivanco, diretor da Human Rights Watch para as Américas, Jair Bolsonaro "deveria melhorar o apoio legal, psicológico e outros serviços para as mesmas"
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247 - A ONG de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch publicou nesta quinta-feira (17) seu 29º Relatório Mundial e criticou o decreto que facilita a posse de armas assinado pelo presidente Jair Bolsonaro. Na introdução, o relatório, de 674 páginas, diz que a ascensão de líderes "populistas que espalham ódio e intolerância em vários países" está criando resistências na sociedade civil.
De acordo com a instituição, o argumento do governo de que o acesso às armas permitirá às mulheres se defender "não é uma resposta séria" à violência doméstica.
O chileno José Miguel Vivanco, diretor da Human Rights Watch para as Américas,afirmou que, "se Bolsonaro está realmente preocupado com a segurança das mulheres, ele deveria melhorar o apoio legal, psicológico e outros serviços para as mesmas".
Segundo a ONG, "a polícia não investiga adequadamente "milhares de casos de violência doméstica a cada ano".
Em 2017, o Brasil bateu recorde de homicídio. Foram 63.880 casos em 2017, um aumento de 20% na comparação com 2016, de acordo com dados compilados pela ONG (veja mais aqui).
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