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      Ilustre quem?

      O novo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não busca os elogios fáceis da mídia: ao contrário de seus antecessores, não saiu anunciando com alarde que vai pedir a prisão imediata dos condenados na Ação Penal 470

      Hélio Doyle avatar
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      Pelo jeito o novo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não busca os elogios fáceis da mídia: ao contrário de seus antecessores, não saiu anunciando com alarde que vai pedir a prisão imediata dos condenados na Ação Penal 470. Bom sinal de que conhece a lei e não procura as câmeras de TV.

      O antecessor Roberto Gurgel pediu a prisão mesmo sabendo que o Supremo Tribunal Federal não a concederia, por ilegal. Mas valia, para ele, a exposição na imprensa.

      A interina, uma desconhecida que fez tudo o que pôde para aproveitar os minutos de glória, repetiu várias vezes isso. Continua desconhecida.

      ATENÇÃO, “JURISTAS” DA MÍDIA

      Manifestações da população têm de ser levadas em consideração, e pesquisas de opinião dão indicações importantes para os que legislam e governam.

      Mas juízes têm de julgar de acordo com as leis. Se as leis são ruins, devem ser mudadas pelos que legislam.

      Não é porque as pessoas querem linchar um criminoso que o linchamento se torna legítimo. Não é porque a multidão dispensa o direito de defesa, tão certa está da culpa dos acusados, que ele não tenha de ser exercido.

      Isso, em uma democracia, vale para amigos e para inimigos.

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