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    Impasses entre governo e Senado ainda ameaçam reforma da Previdência

    Apesar da aprovação em 1º tirno, governo Bolsonaro sabe que há uma crise com o Congresso e que é necessário tomar medidas para garantir a aprovação da reforma da previdência sem sobressaltos

    Plenário do Senado Federal (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

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    247 - Reportagem da Folha de S.Paulo aponta que o governo vai tentar contornar insatisfações na relação com o Senado, na tentativa de blindar a reforma da Previdência e aprová-la de forma definitiva e sem novas derrotas até meados deste mês. 

    Na quarta-feira (2) o plenário concluiu a aprovação da proposta, esvaziando-a em alguns pontos, o que incomodou a equipe econômica. Mas ainda falta o segundo turno da votação. 

    Se não houver ajustes na relação entre o Executivo e o Senado, novos problemas poderão surgir e a proposta pode não ser aprovada como o governo quer. 

    A votação da reforma em segundo turno deve ocorrer até o dia 15 de outubro.    

    Segundo a Folha, o governo vai intensificar o mapeamento de pendências e demandas dos senadores, que se queixam de que o Planalto tem priorizado a Câmara nas negociações. 

    O secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, foi escalado para atuar como bombeiro e fazer um levantamento dos pedidos. “Não sei se vai haver atrasos. Não há posição definitiva”, disse o secretário.  

    Mas o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), reconheceu que a votação pode ficar para a segunda quinzena do mês, informa a Folha.

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