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Impedido de ir ao enterro, Lula relembra com emoção desejo de Vavá de visitá-lo

Muito ligado à família, o ex-presidente Lula ficou emocionado ao receber, por meio de seus advogados, a notícia da morte do irmão Vavá - Genival Inácio da Silva; Vavá, que tinha 79 anos, era o mais velho dos seis irmãos vivos do ex-presidente e faleceu nesta terça-feira (29) em decorrência de um câncer no pulmão; antes de ser internado, Vavá -que também foi metalúrgico - disse a interlocutores que pretendia visitar Lula na carceragem onde ele é mantido como preso político; assim como a esposa de Lula, Marisa Letícia, em 2005, Vavá foi acusado falsamente pela Polícia Federal de montar um escritório de lobby para beneficiar empresários em função de seu parentesco com o então presidente; veja a entrevista de Frei Chico à TV 247 sobre a morte de Vavá

Impedido de ir ao enterro, Lula relembra com emoção desejo de Vavá de visitá-lo (Foto: Reprodução/Facebook)
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247 - Muito ligado à família, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou emocionado ao receber, por meio de seus advogados, a notícia da morte do irmão Vavá -Genival Inácio da Silva. Vavá, que tinha 79 anos, era o mais velho dos seis irmãos vivos do ex-presidente e faleceu nesta terça-feira (29) em decorrência de um câncer no pulmão. Lula, que foi impedido de ir ao velório do irmão, apesar da legislação assegurar o direito de que ele poderia acompanhar o sepultamento, relembrou que, antes de ser internado, Vavá pediu que ele fosse avisado de que desejava visitá-lo na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde é mantido preso por razões políticas.

O jogo de empurra-empurra feito pelo Poder Judiciário para impedir que o ex-presidente pudesse acompanhar o velório de Vavá, causou estranheza no meio jurídico, já que a lei permite essa possibilidade, tanto que em 25 de dezembro de 2018, ao negar o pedido feito por Lula para acompanhar velório e enterro do ex-deputado federal e amigo próximo Sigmaringa Seixas, o juiz plantonista Vicente de Paula Ataíde Júnior afirmou que, conforme a Lei de Execução Penal, presos como Lula só poderiam receber a permissão para sair da prisão em caso de "falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão".

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Até mesmo na ditadura militar, quando ainda era líder sindical, Lula foi autorizado a deixar a prisão para poder acompanhar o enterro da mãe Eurídice Ferreira de Melo, a Dona Lindu.

Vavá, que assim como Lula foi metalúrgico no ABC paulista, era o terceiro de oito filhos que Eurídice teve com Aristides, pai de Lula. O ex-presidente foi o sétimo filho do casal. Ao todo, sete filhos acompanharam a mãe em uma viagem de 13 dias em um pau de arara de Caetés, sertão de Pernambuco, a São Paulo, em 1952. O irmão mais velho, Jaime, já vivia em Santos, no litoral paulista, com o pai.

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O irmão de Lula morava no mesmo sobrado há 40 anos, na periferia do ABC paulista, aposentou-se como encarregado de transportes da prefeitura de São Bernardo do Campo. Vavá também foi alvo da perseguição contra o ex-presidente Lula e seus familiares.

Assim como a esposa de Lula, Marisa Letícia, em 2005 Vavá foi acusado pela Polícia Federal de montar um escritório de lobby para beneficiar empresários em função de seu parentesco com o então presidente. Após a ação, a denúncia acabou por mostrar-se infundada.

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Assista a entrevista de Frei Chico à TV 247 sobre a morte de Vavá:

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