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Brasil

Intelectuais e juristas realizam ‘Ato Pela Legalidade Democrática’

Frente aos sucessivos abusos de setores do Judiciário brasileiro e a crescente onda golpista, insuflada pelos meios de comunicação, ato se dirige a todos os defensores da ordem constitucional, de todas as gerações e frentes de luta, que não admitem o retrocesso das conquistas democráticas do país, anuncia o Fórum 21 e o Centro Acadêmico 22 de Agosto, da Faculdade de Direito da PUC-SP, organizadores do ato, que acontece nesta quarta-feira 16

Frente aos sucessivos abusos de setores do Judiciário brasileiro e a crescente onda golpista, insuflada pelos meios de comunicação, ato se dirige a todos os defensores da ordem constitucional, de todas as gerações e frentes de luta, que não admitem o retrocesso das conquistas democráticas do país, anuncia o Fórum 21 e o Centro Acadêmico 22 de Agosto, da Faculdade de Direito da PUC-SP, organizadores do ato, que acontece nesta quarta-feira 16 (Foto: Gisele Federicce)
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Fórum 21, via Carta Maior - Em defesa da Constituição de 88 e da democracia brasileira, o Fórum 21 e o Centro Acadêmico 22 de Agosto, da Faculdade de Direito da PUC-SP, com apoio de várias entidades da sociedade civil, promovem na quarta-feira, dia 16 de março às 19 horas, o Ato pela Legalidade Democrática.

Frente aos sucessivos abusos de setores do Judiciário brasileiro e a crescente onda golpista, insuflada pelos meios de comunicação, o Ato se dirige a todos os defensores da ordem constitucional, de todas as gerações e frentes de luta, que não admitem o retrocesso das conquistas democráticas do país.

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A soma de forças e de gerações, em defesa da legalidade democrática, expressa-se na parceria firmada entre o Fórum 21 e o 22 de Agosto. Com apoio de entidades da sociedade civil, eles promovem o evento no TUCA, histórico espaço de luta contra a opressão, destacando o caráter simbólico e a importância do Ato.

Sob o formato de ato-show, o Ato Pela Legalidade Democrática será um espaço para a declaração de princípios de juristas, intelectuais, artistas e representantes de movimentos da sociedade civil, comprometidos com a defesa do Estado Democrático de Direito.

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A transmissão será ao vivo e as declarações disseminadas, posteriormente, em blogs, sites e nas redes sociais, fortalecendo o contraponto ao discurso golpista que vem insuflando a violação da ordem constitucional no país.

Todos os que defendem a democracia estão convidados a somarem forças neste momento, comparecendo no TUCA (PUC-SP, rua Monte Alegre, 1024), a partir das 19h, na quarta-feira, dia 16 de março.

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Abaixo, o Manifesto pela legalidade democrática

A nação brasileira lutou muito para construir um Estado democrático. Em uma ditadura, o poder de Estado é usurpado para perseguir, forçar depoimentos, prender e torturar cidadãos. Uma democracia não pode permitir que os representantes do povo e os guardiões da lei ajam fora da lei. O povo brasileiro já escolheu em que regime político viver.

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Antes de todos os cidadãos, os guardiões da lei – juízes, promotores, policiais – devem se submeter ao princípio da legalidade de seus atos e são constrangidos por ritos processuais. Sob pretexto de defender o cumprimento da lei, não podem desrespeitá-la. A luta contínua contra a corrupção é fundamental para assegurar o caráter republicano do Estado, mas não se combate corrupção corrompendo a Constituição.

O juiz Sérgio Moro faz da exceção uma nova regra: com a justificativa de que investiga poderosos, abusa dos poderes à sua disposição e convoca espetáculos escandalosos na grande mídia em que cidadãos intimados ou investigados, às vezes sequer acusados, não são presumidos como inocentes.

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Cidadãos são intimidados com exposição espetacular de suas conduções coercitivas e detenções ditas provisórias, em operações vazadas para a grande mídia. Prisões justificadas pelo suposto perigo à ordem pública representado pelo prisioneiro tornam-se pretextos para forçar delações extraídas sob ameaça da extensão da detenção e com o prêmio da liberdade em vista. A validade dos depoimentos não é prejudicada pelo uso de métodos que se assemelham à chantagem e à tortura psicológica?

Tamanha arbitrariedade reforça e ao mesmo tempo reflete a cultura de um Estado policial que trata ainda mais violentamente os cidadãos que não considera poderosos. É uma herança da ditadura contra a qual temos que reagir.

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O abuso cotidiano ficou evidente com a condução coercitiva do cidadão Luís Inácio Lula da Silva, que não resistiu a uma intimação judicial porque sequer foi intimado. Todos os anos, milhares de brasileiros são conduzidos coercitivamente a depoimentos sem serem intimados pela justiça. O juiz Sergio Moro já determinou 116 conduções coercitivas cujalegalidade é questionável. A arbitrariedade só ficou mais patente neste caso por atacar os direitos de um ex-presidente que já se dispusera a depor voluntariamente na Operação Lava-Jato.

O argumento do juiz Sérgio Moro de que a condução coercitiva buscava proteger o cidadão público beira o absurdo. Se fosse para proteger a segurança, bastava uma intimação sigilosa. Ao contrário, o juiz Moro mais uma vez preferiu o espetáculo inquisitório ao respeito da lei. A arbitrariedade de seu ato induziu a violência que dizia querer evitar, além de ser abusivo em si mesmo.

Quem vai colocar um limite à arbitrariedade do juiz Sérgio Moro? Ele e seu padrão de comportamento estão acima da lei?

O direito de todos os cidadãos deve ser garantido e não atropelado pelos guardiões da lei. Os cidadãos, as entidades e organizações da sociedade civil abaixo, subscrevem este documento em defesa da ordem constitucional e contra o golpe às instituições democráticas.

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