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Brasil

Irmão de Alcolumbre não consegue comprovar origem e pode perder R$ 500 mil achados em malas

O destinatário do dinheiro seria o advogado Philip Antonioli, mas Beto Alcolumbre não conseguiu comprovar a origem dos valores

Alberto Alcolumbre (Foto: GovAP)
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247 - Na madrugada de 25 de março de 2022, a menos de sete meses das eleições daquele ano, o motorista Sérgio Barbosa Arruda foi parado por uma blitz da Polícia Militar em São Paulo e, com ele, foram encontrados R$ 499.970 em malas. Ao dizer que o dinheiro pertencia a empresários para financiar uma campanha eleitoral, Alberto Alcolumbre, 47, irmão do senador Davi Alcolumbre União Brasil-AP), se aproximou e foi identificado pelo motorista como quem havia lhe entregado o dinheiro. Desde então, o dinheiro segue apreendido, já que Beto Alcolumbre - como é conhecido - não conseguiu comprovar a origem da quantia.

Segundo o UOL, a investigação concluiu que o extrato da conta corrente de Beto não acusa saldo ou saque dos R$ 500 mil e a declaração de Imposto de Renda dele não é compatível com os valores apreendidos.

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Beto sustenta que o dinheiro das malas pagaria um estudo jurídico para subsidiar investimentos dele na região amazônica. O destinatário era o advogado Philip Antonioli, sócio de dois escritórios que defendem empresários em São Paulo e em Brasília. Antonioli, por sua vez, teria escolhido Sérgio Barbosa Arruda para receber o dinheiro. Depois de troca de versões por parte dos envolvidos, a juíza Thaís Fortunato Bim, do Departamento de Inquéritos da Justiça de São Paulo, concluiu que "não restou comprovada a procedência e a propriedade do dinheiro apreendido".

O promotor Marcello Penteado avaliou que o contrato entre Alcolumbre e Antonioli poderia explicar "o destino da altíssima quantia, mas não a origem". Por outro lado, ele ponderou que não sendo possível a investigação chegar à origem do dinheiro, também não é possível constatar cometimento de crime. "Se de um lado, não se comprovou à saciedade a procedência e o destino do quase meio milhão de reais em espécie, de outro, tampouco se positivou que a quantia seja de origem espúria".

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O inquérito - sob sigilo - foi arquivado e o dinheiro segue apreendido. Se não tiver sua origem esclarecida e não for reclamado, o montante será destinado aos cofres do estado de São Paulo.

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