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Brasil

Janja ironiza cobertura da mídia corporativa após STF anular provas da Lava Jato

Primeira-dama se manifestou nas redes sociais após a decisão do ministro Dias Toffoli

Primeira-dama Janja Lula da Silva e presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Agência Brasil )
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247 - A primeira-dama Janja Lula da Silva publicou nesta quarta-feira (6) uma mensagem com ironia sobre a cobertura de canais de TV brasileiros depois da decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou as provas obtidas nos acordos de leniência da Odebrecht. "Minha televisão está desde de manhã vertendo lágrimas. A de vcs tb??", perguntou a primeira-dama aos seguidores da rede social X (antigo Twitter). Emissoras de TV da mídia corporativa, como a Globonews, que apoiaram a Lava Jato e a perseguição política contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dedicaram uma parte da programação para repercutir a decisão do ministro Dias Toffoli.


Segundo Toffoli, "as causas que levaram à imprestabilidade dos elementos de prova obtidos a partir do acordo de leniência celebrado pela Odebrecht são objetivas" e não se restringem ao "universo subjetivo" de Lula. O acordo envolveu divisão de valores entre Brasil, EUA e Suíça, devido a suspeitas de que a construtora movimentou propinas nos três países. Mas o magistrado explicou que não existe registro de pedido de cooperação jurídica internacional para a instrução do processo no qual foi homologado o acordo ou para recebimento do conteúdo dos sistemas da Odebrecht. Mesmo assim, ocorreram negociações com autoridades, entidades e pessoas estrangeiras, "tudo indicando que passaram ao largo dos canais formais, quer dizer, que teriam acontecido à margem da legislação pertinente à matéria".

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Na nova decisão, Toffoli concluiu que a prisão de Lula, ocorrida em 2018, foi "um dos maiores erros judiciários da história do país". Para ele, tratou-se de uma "armação", fruto de um "projeto de poder" de agentes públicos com "objetivo de conquista do Estado por meios aparentemente legais", mas com métodos e ações contrários à lei.

"Foi o verdadeiro ovo da serpente dos ataques à democracia e às instituições que já se prenunciavam em ações e vozes desses agentes contra as instituições e ao próprio STF". assinalou. "Ovo esse chocado por autoridades que fizeram desvio de função, agindo em conluio para atingir instituições, autoridades, empresas e alvos específicos".

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