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      Janot pede que políticos do PP paguem R$ 1,14 bi por desvios na Petrobras

      Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que 12 políticos do PP, incluindo o presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI) ,sejam condenados pagar R$ 1,14 bilhão em razão de desvios e irregularidades que teriam sido cometidos junto a Petrobras; segundo a PGR, eles teriam recebido propinas da ordem de R$ 380,9 milhões

      Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que 12 políticos do PP, incluindo o presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI) ,sejam condenados pagar R$ 1,14 bilhão em razão de desvios e irregularidades que teriam sido cometidos junto a Petrobras; segundo a PGR, eles teriam recebido propinas da ordem de R$ 380,9 milhões (Foto: Paulo Emílio)
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      247 - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que 12 políticos do PP sejam condenados pagar R$ 1,14 bilhão em razão de desvios e irregularidades que teriam sido cometidos junto a Petrobras. Segundo a PGR, eles teriam recebido propinas da ordem de R$ 380,9 milhões.

      Foram denunciados pela PGR o vice-governador do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles; os deputados Arthur Lira (AL), Eduardo da Fonte (PE), Aguinaldo Ribeiro (PB), Luiz Fernando Faria (MG), José Otávio Germano (RS) e Nelson Meurer (PR). Os senadores acusados pela PGR são Benedito de Lira (AL) e o presidente do partido, Ciro Nogueira (PI). Na peça de acusação também aparecem o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) da Bahia e ex-ministro das Cidades Mário Negromonte [que é líder do governo na Cãmara], além dos ex-deputados João Pizzolatti (SC) e Pedro Henry (MT).

      Além do PP, existem três outros inquéritos que investigam o envolvimento de membros do PT e das bancadas do PMDB da Câmara e do Senado no esquema de corrupção da Petrobras, cujos prejuízos somam cerca de R$ 3 bilhões. No caso do PP, Janot optou por dividir os valores em duas partes, caso os envolvidos sejam condenados.

      A primeira, no valor de R$ 357,9 milhões, deverá ser repassada à Petrobras. Os demais R$ 780,8 milhões deverão ser pagos para ressarcir danos materiais e morais "já que os prejuízos decorrentes da corrupção são difusos (lesões à ordem econômica, à administração da justiça e à administração pública, inclusive à respeitabilidade do parlamento perante a sociedade brasileira), sendo dificilmente quantificado."

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