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JBS convoca mais executivos a delatar

Pelo menos mais 20 executivos da JBS devem colaborar com as delações já firmadas com a Procuradoria Geral da República no âmbito da Operação Lava Jato; a lista é composta por diretores e presidentes de empresas do grupo J&F que têm proximidade com os acionistas e conhecimento dos ilícitos; colaborações adicionais são necessárias para que outros funcionários, que conhecem ou tenham participado dos crimes confessados, confirmem o que foi revelado pelos delatores até então

Pelo menos mais 20 executivos da JBS devem colaborar com as delações já firmadas com a Procuradoria Geral da República no âmbito da Operação Lava Jato; a lista é composta por diretores e presidentes de empresas do grupo J&F que têm proximidade com os acionistas e conhecimento dos ilícitos; colaborações adicionais são necessárias para que outros funcionários, que conhecem ou tenham participado dos crimes confessados, confirmem o que foi revelado pelos delatores até então (Foto: Romulo Faro)
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247 - Pelo menos mais 20 executivos da JBS devem colaborar com as delações já firmadas com a Procuradoria Geral da República no âmbito da Operação Lava Jato. A lista é composta por diretores e presidentes de empresas do grupo J&F que têm proximidade com os acionistas e conhecimento dos ilícitos, segundo reportagem do Estado de S.Paulo.

Colaborações adicionais são necessárias para que outros funcionários, que conhecem ou tenham participado dos crimes confessados, confirmem o que foi revelado pelos delatores até então.

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No caso dos negócios da família Batista, os crimes narrados indicam que será preciso selecionar colaboradores na JBS, que atua no setor de bovinos com várias marcas, entre elas a Friboi; na Seara, empresa de alimentos à base de frangos e suínos; na Eldorado Celulose, do setor de papel; e também na J&F, a holding que assumiu multas e compromissos legais.

Não há regras para enquadrar como cada funcionário de empresa vai colaborar (mais informações nesta página). "Cada empresa ou delator é um caso individual, não há receita", diz o advogado Bruno Espiñeira Lemos, coordenador do livro que trata de crimes de corrupção e delação premiada, defensor do corretor Lúcio Funaro, citado na delação dos irmãos Batista.

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No caso do grupo J&F, a complementação, de acordo com o Estadão, é necessária principalmente por causa das condições em que a denúncia ocorreu. A delação - considerada polêmica e criticada por supostos excessos nos benefícios - teve um caráter restrito.

O presidente do grupo, Joesley Batista, se trancou numa sala de reunião com o irmão Wesley e cinco executivos de confiança - Ricardo Saud, diretor de Relações Institucionais; Demilton Antônio, diretor financeiro da JBS; Valdir Boni, diretor de Tributos da JBS; Florisvaldo Caetano de Oliveira, ex-conselheiro fiscal da JBS; e o advogado Francisco de Assis, diretor jurídico da JBS.

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Em nova enviada ao 247 neste domingo 11 sobre a matéria, "a J&F informa que não é verdadeira a informação de que a Companhia já teria identificado 20 executivos ou áreas para serem incluídos no processo de colaboração. A J&F segue colaborando com a Justiça e encontra-se à disposição para quaisquer novos esclarecimentos que se façam necessários".

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