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Brasil

Jorge Viana: debandada do PMDB é “lamentável”

"Acho que o desembarque do PMDB de ontem é lamentável, porque trata-se de uma grande frente", afirmou o senador petista; "No Brasil, nós estamos vivendo um momento de atropelamento constitucional, e lamentavelmente o PMDB se assumiu nessa posição", completou Viana, que participa do seminário de Gilmar Mendes em Portugal; ele disse que iria aproveitar sua presença no local para "denunciar o golpe político que estão dando, rasgando a constituição da República Federativa do Brasil"

senador Jorge Viana   (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O senador Jorge Viana (PT-AC) classificou como "lamentável" a decisão do PMDB de abandonar a base do governo da presidente Dilma Rousseff. "Acho que o desembarque do PMDB de ontem é lamentável, porque trata-se de uma grande frente. E eu tenho visto o esforço do Presidente do Senado, Renan Calheiros, para atravessarmos esse período de crise, que agora virou crise institucional, pois estão desrespeitando a constituição", disse o parlamentar.

Viana, que está em Portugal participando do do IV Seminário Luso-Brasileiro de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, disse ter sido convidado para o evento, mas que iria aproveitar a sua participação para "denunciar o golpe político que estão dando, rasgando a constituição da República Federativa do Brasil".

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"No Brasil, nós estamos vivendo um momento de atropelamento constitucional, e lamentavelmente o PMDB se assumiu nessa posição", disse. "Isto é muito ruim para a institucionalidade brasileira, pois desmoraliza o país interna e externamente", avaliou Viana.

Nesta terça-feira (29), o PMDB decidiu, por aclamação, desembarcar da base governista. Com a decisão, o partido deverá entregar os seis ministérios que ocupa, além de mais de 600 cargos que ocupa na administração federal.

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O ex-ministro da Advogacia-Geral da União, Luís Inácio Lucena Adams, que também está em Lisboa, observou que um processo de impeachment não é algo simples. "Crimes têm que ser demonstrados, e isso leva o seu tempo. Eu não acho que seja inevitável, mas quem deseja o processo de impeachment tem que conquistar dois terços da câmara e do senado, porque sem isso não há impeachment", disse. ressaltou. "O processo de impeachment, em tese, não é golpe, mas ele até pode ser se for desvirtuado", completou.

Adams disse considerar que o "processo está sendo forçado", apesar de ser "um teste para a democracia brasileira". Mas é uma fratura também", completou.

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