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Brasil

Jorge Viana: R$ 3,6 bi para campanhas é uma afronta

Senador Jorge Viana (PT-AC) criticou a criação do fundo partidário para campanhas, proposto pela comissão da reforma política na Câmara; "Tenho receio de que uma votação mal feita dessa possa ser o estopim para o povo brasileiro, que não acredita em mais nada, está decepcionado e indignado, ir para as ruas. E para onde vai essa indignação? Pode ir para coisas piores do que estamos vivendo", alertou

jorge viana (Foto: Charles Nisz)
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Agência Senado - Em discurso nesta quinta-feira (17), o senador Jorge Viana (PT-AP) criticou o texto da reforma política que a Câmara dos Deputados está prestes a votar e enviar para o Senado. Na opinião de Viana, é uma afronta os deputados proporem a criação de um fundo partidário de R$ 3,6 bilhões em meio à crise que o país enfrenta.

A essência da reforma política deveria ser a redução dos custos de campanha, já que existem inúmeros mecanismos que podem torna-las mais baratas, como o trabalho pelas redes sociais, disse ainda.  É preciso que os parlamentares tenham bom senso, que não aprovem leis ruins que ajudem a manter 'caciques' no poder. É preciso trazer de volta a boa política para a democracia brasileira.

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- Tenho receio de que uma votação mal feita dessa possa ser o estopim para o povo brasileiro, que não acredita em mais nada, está decepcionado e indignado, ir para as ruas. E para onde vai essa indignação? Pode ir para coisas piores do que estamos vivendo. Está na hora de termos bom senso, não dá para fazer reforma política para piorar o que já está ruim. A reforma política precisa resgatar o respeito da sociedade com a democracia representativa, com o Congresso, o Senado, a Câmara, as assembleias legislativas, governos estaduais e com o governo federal – afirmou.

Viana também condenou a intenção do governo federal de privatizar o satélite geoestacionário, único satélite 100% brasileiro, essencial para a defesa nacional e a garantia de oferta de banda larga de qualidade, em sua opinião. O senador sugeriu a vinda dos ministros da Ciência e Tecnologia e da Defesa e o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para prestarem esclarecimentos sobre as consequências que essa privatização traria para o cidadão brasileiro.

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