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Brasil

Josias de Souza: Bolsonaro ampliou o telhado de vidro da Anvisa

O jornalista Josias de Souza critica a forma como Jair Bolsonaro escolhe indicados para cargos importantes de saúde pública. Ele escreve que “Jair Bolsonaro trata a Anvisa com raro esmero” ao escolher “um militar para substituir uma farmacêutica na diretoria do órgão”. Josias também afirma que a atitude do político “amplia o telhado de vidro da Anvisa”

Josias: gestão de Bolsonaro roda como um parafuso espanado
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247 - Em sua coluna publicada nesta sexta-feira (13) no portal UOL, o jornalista Josias de Souza critica a forma como Jair Bolsonaro escolhe indicados para cargos importantes de saúde pública. “Jair Bolsonaro trata a Anvisa com raro esmero. Faz o pior para a agência certificadora de medicamentos da melhor maneira possível. Escolheu um militar para substituir uma farmacêutica na diretoria do órgão”, escreve. “Bolsonaro amplia o telhado de vidro da Anvisa num instante em que a agência se equipa — ou deveria se equipar para certificar vacinas contra a Covid-19”, acrescenta o jornalista.

Josias de Souza critica a escolha de Bolsonaro para a direção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Em dezembro deixará a Anvisa a diretora Alessandra Bastos Soares. Ela é farmacêutica. Para preencher a vaga, Bolsonaro indicou um defensor de suas posições na área da saúde, o tenente-coronel da reserva Jorge Luiz Kormann”, escreve.

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O jornalista ainda aponta requisitos mínimos para quem pode ser indicado à direção da Anvisa. “O escolhido deve ostentar notório conhecimento na área e formação acadêmica compatível com o cargo. Precisa ter ralado por dez anos no campo de atividade da agência. Ou ter ocupado um cargo de confiança de alto escalão no setor público por quatro anos”, acrescenta.

Por fim, Josias escreve que o preferido de Bolsonaro à direção da Anvisa “exibe no currículo uma passagem por um hospital militar de Porto Alegre. Foi assessor de gestão e planejamento. Chegou ao Ministério da Saúde na fase pós-Mandetta. Desde maio, ocupa a poltrona de secretário-executivo adjunto da pasta. Parece pouco. E é muito pouco”. 

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