Juliane Furno: “As mulheres foram as mais atingidas no mercado de trabalho durante a pandemia”
A economista Juliane Furno, em entrevista à TV 247, destacou a segmentação social do desemprego ocasionada pela pandemia da Covid-19. Ela afirmou que o principal grupo afetado foi o de mulheres negras, que ocupavam vagas em serviços de alojamento e alimentação e domésticos
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247 - No Boa Noite 247, a economista e ativista Juliane Furno notou as graves consequências da pandemia da Covid-19 para as mulheres, principalmente as negras, que tiveram seus empregos drasticamente cortados.
Furno afirmou que existe uma grande diferença entre as vagas ocupadas por homens e mulheres: “Enquanto os homens estão mais ligados aos serviços de informática, indústria e comércio, que pode ou ter sido feito em home office ou mesmo retornando com o distanciamento social, as mulheres são majoritárias nos serviços”, disse.
“Estes são principalmente os serviços vinculados à educação, que envolve uma grande interação social, e vinculada aos serviços pessoais”, acrescentou a economista.
Ela notou a segmentação do desemprego, que afeta majoritariamente mulheres negras e menos privilegiadas: “As atividades que mais perderam vagas de emprego foram alojamento e alimentação, ocupadas principalmente por mulheres negras, e o emprego doméstico, que foi o setor que perdeu um milhão de vagas de trabalho, que geralmente também é exercido por mulheres negras”, concluiu.
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