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Brasil

Juristas denunciam novo crime de responsabilidade de Bolsonaro e cobram ação de Aras, Lira e Pacheco

Principais juristas do Brasil, reunidos no grupo Prerrogativas, cobram reação do procurador-geral Augusto Aras e dos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, diante do novo crime cometido de responsabilidade por Jair Bolsonaro na live em que disseminou mentiras sobre o sistema eleitoral

Bolsonaro, Arthur Lira, Augusto Aras e Rodrigo Pacheco (Foto: Reprodução/Facebook | PR)
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Nota do grupo Prerrogativas – Sempre em defesa do Estado de Direito e da democracia, o grupo Prerrogativas, composto por juristas, professores e profissionais do Direito, alerta para mais uma grave afronta institucional praticada pelo atual presidente da República. Numa autêntica escalada golpista, Jair Bolsonaro prossegue agindo para desestabilizar o processo eleitoral. Na sua live de 29/7/2021, utilizando abusivamente canal público de TV, Bolsonaro recorreu a mentiras e distorções fáticas, a pretexto de comprovar sua teoria conspiratória de que as eleições de 2018 teriam sido fraudadas. Praticou calúnias inaceitáveis contra magistrados e servidores da Justiça Eleitoral, sem a menor consistência. Lançou acusações aviltantes e despropositadas contra o presidente do TSE, ministro Roberto Barroso, ao tempo em que fomentou suspeitas absurdas de irregularidades naquele pleito, com o objetivo mal disfarçado de criar um ambiente de desconfiança, apto a tumultuar o processo democrático em nosso país. Trata-se de conduta sórdida e desesperada, voltada e infundir o gérmen do descrédito do eleitorado na honestidade das apurações eleitorais. Tais ataques ao sistema de votação brasileiro e à Justiça Eleitoral traduzem o desapreço de Bolsonaro pelas regras do Estado de Direito. Ele age como inimigo da democracia e por isso merece a repulsa das instituições do Estado e da sociedade civil. O grupo Prerrogativas não abrirá mão de cumprir o dever cidadão de denunciar esse tipo de comportamento.

Já não fosse a gravidade pelo descaso com que conduziu o combate à pandemia - propagandeando remédios comprovadamente ineficazes e retardando a aquisição de vacinas para população, contribuindo, assim,  para o espantoso número de mais de 550.000 mortes e milhões de pessoas contaminadas - o Presidente investe seu tempo e energia, ao longo de todo o seu mandato, contra a democracia brasileira.

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O momento é grave e exige providências enérgicas do Presidente da Câmara dos Deputados, do Presidente do Senado Federal e da Procuradoria-Geral da República, que devem observar as relevantíssimas atribuições dos altos cargos que ocupam na estrutura da República e tomar as providências para que discursos e posturas criminosas contra a solidez das instituições e a harmonia e independência dos poderes não sofram rupturas que façam ruir as estruturas do Estado Brasileiro.

Repudiamos veementemente os ataques levianos à urna eletrônica, à Justiça Eleitoral e à Democracia Brasileira e permaneceremos atentos e vigilantes na defesa da ordem jurídica e da Constituição Federal.

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