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Brasil

Justiça condena quadrilha do free-shop

Tcnico da Receita em Guarulhos recebia mercadorias importadas da Dufry em troca de fiscalizao mais frouxa

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Fernando Porfírio_247 – A Justiça Federal de Guarulhos (SP) condenou sete pessoas acusadas de integrarem uma quadrilha que atuava no Aeroporto Internacional de Guarulhos. O grupo era formado por um fiscal da Receita Federal, quatro funcionários do free shop do terminal – explorado pela Dufry do Brasil – e duas outras pessoas. Todos foram investigados pela Polícia Federal, durante a Operação Minotauro, deflagrada em 2007.

O fiscal da Receita recebia da Dufry, a título de propina, mercadorias importadas e as repassava à sua ex-mulher e a uma prima dela para comercializarem os produtos sem a emissão de notas.

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Em troca, o fiscal cedia sua senha e login pessoais do sistema informatizado da Receita Federal para que os funcionários da Dufry pudessem manipular, em benefício da empresa, informações de fiscalização e liberar indevidamente produtos sujeitos à tributação.

O fiscal atuava na alfândega do aeroporto como chefe da equipe de fiscalização de lojas francas. Uma de suas funções era justamente fiscalizar o ingresso, permanência e a saída de mercadorias importadas do depósito alfandegado da empresa Dufry do Brasil.

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Os acusados foram condenados pelos crimes de formação de quadrilha, peculato (apropriação de bens ou dinheiro praticado por servidor público em razão do cargo), descaminho (introdução de mercadoria no país sem o recolhimento de impostos), corrupção passiva e ativa e violação de sigilo funcional.

A Justiça fixou a pena do fiscal da Receita em 20 anos e 8 meses de reclusão, pagamento de 220 dias-multa, além da perda do cargo. Cada um dos quatro funcionários da Dufry foi condenado a 13 anos de reclusão.

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A ex-mulher do fiscal da Receita e sua prima tiveram as penas fixadas em 12 e 10 anos de reclusão, respectivamente. Os réus poderão recorrer da sentença em liberdade.

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