Justiça determina saída de invasores de Belo Monte
Juza libera continuidade das obras, contestadas por defensores do meio ambiente e dos ndios do Xingu
A Norte Energia S.A., empresa responsável pela implantação, construção, operação e manutenção da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no Pará, informou hoje que a juíza Cristina Collyer Damásio expediu nesta tarde uma decisão interlocutória determinando a imediata desocupação da área e proibindo "quaisquer atos de turbação ou esbulho que comprometam o andamento da obra".
O canteiro de obras da usina de Belo Monte foi invadido hoje pela manhã e o acesso à região pela Transamazônica foi obstruído. A assessoria da Secretaria-Geral da Presidência da República disse ter recebido um fax do Movimento Xingu Vivo relatando a ocupação. A exigência do movimento é a interrupção imediata das obras da usina.
Em nota, a concessionária disse que preza pelo constante diálogo com as comunidades localizadas na área de influência do empreendimento e declarou que o projeto é acompanhado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai), "sendo conduzido com a plena concordância da população local e dos povos indígenas da região, para os quais são garantidos direitos fundamentais, preservação integral de suas terras e qualidade de vida".
"Causa estranheza que o grupo de manifestantes, em sua maioria arrebanhados em outras regiões, liderado por pessoas movidas por interesses alheios aos nacionais, tenha ocupado uma área privada resultando em desnecessária conturbação da ordem pública, constrangimento e intimidação aos trabalhadores", acrescentou a Norte Energia, na nota.
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