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Brasil

Justiça manda soltar PMs suspeitos de torturar soldado no DF

O soldado Danilo Martins alega ter sido agredido e humilhado para desistir do curso de formação do patrulhamento tático móvel do Batalhão de Choque

Hematoma em um soldado (Foto: Reprodução)
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247 – Os 14 policiais suspeitos de terem torturado um colega de farda do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal foram soltos nesta quinta-feira (2). Eles estavam detidos desde segunda-feira (29).

O desembargador Sandoval Oliveira, do Tribunal de Justiça do DF, deferiu o pedido de habeas corpus protocolado pela associação Caserna, que representa os interesses dos agentes investigados. De acordo com o magistrado, não existe nos autos uma justificativa para manter a prisão dos acusados.

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"Não se extrai fundamentos concretos justificando a imprescindibilidade da medida extrema, porquanto carente de razões precisas a justificar o risco de a liberdade dos pacientes representar à apuração dos fatos", disse Sandoval Oliveira.

O soldado Danilo Martins alega ter sido agredido e humilhado para desistir do curso de formação do patrulhamento tático móvel do Batalhão de Choque. Em denúncia encaminhada ao Ministério Público, a vítima relatou que utilizaram gás lacrimogêneo e gás de espuma contra o rosto dele e que foi obrigado a ingerir café com sal e pimenta. Ele também expôs que foi agredido com pauladas e chutes no joelho, estômago e rosto.

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Martins afirma que a tortura só terminou quando assinou o termo de desistência do curso, após oito horas. A vítima precisou ser internada e ficou hospitalizada durante seis dias.

O Ministério Público atribuiu ao comandante Calebe Teixeira das Neves a responsabilidade pela iniciativa das agressões contra o soldado. Ele não foi detido. (Com informações de CartaCapital).

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