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      Justiça suíça vê 'indícios suficientes' contra Cunha

      A Justiça da Suíça, em sua primeira manifestação de mérito da investigação contra o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que existem “indicações concretas” e suspeitas “óbvias” e “suficientes” de que o deputado cassado esteve envolvido em um esquema de corrupção; para o Tribunal Penal Federal da Suíça, pela posição que ocupava no Congresso, o peemedebista tinha a “capacidade de influenciar” a decisão sobre negócios da Petrobras no Benin, África, em maio de 2011; cunha é réu na Justiça brasileira acusado de receber propina de contrato de exploração de petróleo no país africano e usar contas na Suíça para lavar o dinheiro

      Eduardo Cunha preso  (Foto: Giuliana Miranda)
      Giuliana Miranda avatar
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      247 - A Justiça da Suíça, em sua primeira manifestação de mérito da investigação contra o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que existem “indicações concretas” e suspeitas “óbvias” e “suficientes” de que o deputado cassado esteve envolvido em um esquema de corrupção. Para o Tribunal Penal Federal da Suíça, pela posição que ocupava no Congresso, o peemedebista tinha a “capacidade de influenciar” a decisão sobre negócios da Petrobras no Benin, África, em maio de 2011. Cunha é réu na Justiça brasileira acusado de receber propina de contrato de exploração de petróleo no país africano e usar contas na Suíça para lavar o dinheiro.

       As informações são do Estado de S.Paulo.

      "As conclusões das autoridades suíças estão em decisão na qual o Tribunal Penal Federal nega desbloquear contas de pessoas e empresas envolvidas na operação - a corte, no entanto, não revela o autor do pedido. Liberados nesta semana, os papéis datam de novembro de 2016 e podem também servir ao processo no Brasil. Na decisão de manter congelados os recursos no país, o tribunal suíço relata ainda como o negócio da Petrobras no Benin irrigou uma conta controlada por Cunha. À época, o peemedebista era deputado. A estatal brasileira pagou US$ 34,5 milhões (R$ 111 milhões, na cotação desta quarta-feira), em maio de 2011, pela exploração de uma área no país africano, conhecida como Bloco 4.

      Segundo as autoridades suíças, após o negócio, foi transferido cerca de US$ 1,3 milhão (o equivalente a R$ 4,2 milhões) para uma conta no país atribuída a Cunha."

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